VÍDEO – Mulher diz ter sido estuprada e invade casa em Guabiruba para pedir socorro
Segundo uma moradora, ela também afirmou que havia 'pessoas mortas' na mata onde estava acampada
Segundo uma moradora, ela também afirmou que havia 'pessoas mortas' na mata onde estava acampada
A Polícia Militar foi chamada durante a tarde deste domingo, 16, para atender uma ocorrência no bairro São Pedro, em Guabiruba. Na ocasião, uma mulher invadiu o terreno de uma casa buscando ajuda dos moradores.
Um vídeo gravado por uma moradora mostra a mulher com uma camisa longa, sem sutiã e visivelmente abalada e chorando, enquanto pede ajuda. A moradora também registrou áudios onde detalha o que conversou com a mulher no momento da invasão.
“Ela apareceu aqui em casa pelas 16h. Ela queria entrar e falamos com ela pela janela. Ela disse que tinha homens mortos dentro da mata e que tinha outro homem morto no rio. Ela pediu ajuda nervosa e dizia que ‘iriam pegar ela’. Ela quis me mostrar os machucados mas não quis ver. Ficamos muito assustados, ainda bem que tenho câmeras em casa. Ela sabia o próprio CPF, mas não falava o nome da mãe e mudava a própria data de nascimento diversas vezes. Parecia estar drogada. Ficamos desesperados”.
Nas imagens registradas pela moradora, a mulher exibe vários ferimentos pelo corpo e relata ter sido atacada por animais. Em outro áudio, outra moradora também relata que a Polícia Militar foi acionada pois a mulher teria relatado ter sido vítima de um estupro coletivo.
A mulher também também teria informado à moradora que registrou o vídeo que é natural de Eunápolis (BA) e que está na região há poucos dias. De acordo com a moradora, a mulher entrou na residência através de um lago que fica ao lado da propriedade. Por fim, disse que esperava a entrada da PM na mata, o que não aconteceu.
O jornal O Município procurou o comandante do Batalhão de Polícia Militar de Guabiruba, Murilo Wilke, para esclarecimentos adicionais sobre a ocorrência. Segundo ele, a mulher estava sofrendo de alucinações e aparentava estar embriagada ou sob efeito de drogas.
“Em nenhum momento ela mencionou ter sido abusada e estuprada. Acionamos o Samu, porém, após duas horas de espera sem resposta, prestamos o auxílio necessário. A mulher também mencionou ter estado em um acampamento onde houve consumo de drogas.”
O comandante confirmou que foi registrado um boletim de ocorrência e que a mulher não relatou em momento nenhum a presença de corpos humanos na mata, conforme mencionado pela moradora nos áudios que o jornal O Município teve acesso.
Colaborou: Otávio Timm
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