Voto, consciência, cidadania
Todo eleitor creio que sabe que, pela nossa Constituição Brasileira, o voto é livre e obrigatório. Será, porém, que compreendeu que o voto é também um exercício de consciência e de cidadania? Que é um dos meios mais eficazes de auxiliar a Cidade, o Município, no caso das eleições para Prefeito/Vice e Vereadores, na sua vida e na sua construção, em busca do bem comum de todos. Por isso, o voto não pode ser improvisado ou omitidos, sem justa causa, ou anulado ou, pior ainda e imoral vendido, trocado por qualquer recompensa ou interesse. Por isso tem que ser livre e consciente.
Tanto os candidatos a Prefeito como os para Vereadores e nós, os eleitores (as), todos somos corresponsáveis na condução e edificação de nossa Cidade e nosso Município. Sem dúvida, com responsabilidades e funções diversas, mas todos temos que estar empenhados e engajados na construção do bem comum. O seu e meu voto estão presentes naquela pessoa que escolhi, tanto no caso que faz acontecer o que propus para a minha cidade/município ou como se tudo sai, ao contrário do que desejava para a administração do bem público.
E os desafios estão visíveis a todos: na segurança, na educação, na saúde, no desemprego, na administração, na corrupção, na justiça, na mobilidade social, na economia. Tal situação complexa exige a presença de pessoas preparadas para enfrentar esses desafios e que tenham vontade de encontrar respostas que visem o bem comum do povo.
Dessa situação carente de respostas que sirvam, de fato, para dar uma vida digna a todos, sem exceção, nasce a responsabilidade de exercer o direito e o dever de votar com responsabilidade. É um exercício de cidadania que tem que ser levado a sério e com extrema responsabilidade. Com efeito, do resultado dessa eleição pode encontrar um caminho para melhorar a qualidade de vida, mais digna para todos os moradores da nossa cidade e do nosso município, sem exceção de pessoas ou categoria de pessoas.
É bom lembrar que é uma eleição só para Prefeito e seu Vice, mais os Vereadores. Bem diferente de outras para Presidente da República, Governador, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. Essas, normalmente, vem associadas a muitas situações e circunstâncias, frequentemente, muito distantes de nossa realidade municipal. Essa, ao contrário, incide diretamente em nossa vida diária. Portanto, gostaria de acenar para a sua escolha é necessário analisar bem os aspectos, entre outros, estes: a capacidade pessoal de administrar, sua vida pregressa como político ou não, sua proposta é viável e exequível… a possível escolha dos meus candidatos vai contribuir para nossa vida política e administrativa, nesse momento histórico do nosso Município. Vai somar para a construção do bem comum.
Lembro, também, que um Prefeito sem respaldo na Câmara de Vereadores fica sem sustentação política para realizar o que precisa ser realizado. Sem esse respaldo político, torna-se facilmente refém de uma Câmara e tem que se submeter a “jogos políticos”, muitos deles escusos e, muitas vezes, comprometedores da boa administração para poder manter-se no poder. Por isso, o eleitor (a) tem que valorizar seu voto tanto para Prefeito, sim, mas sem descurar daquele dado ao Vereador.
O voto é sempre um direito, mas também um dever. Por isso, tem que ser sempre responsável e em vista do bem comum. Jamais, apenas, para seu próprio bem, seja qual for. Será sempre estritamente pessoal e livre.