ÁUDIO – Waguinho Dias vê Rodolfo Potiguar como “ponto de equilíbrio do Brusque”; ouça a coletiva
Treinador tece elogios ao elenco e explica mudanças táticas do segundo tempo
Treinador tece elogios ao elenco e explica mudanças táticas do segundo tempo
O técnico Waguinho Dias respondeu às perguntas dos jornalistas após a vitória do Brusque sobre o Guarani, pela 28ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Waguinho falou sobre a mudança entre o primeiro e o segundo tempo da partida, a quantidade de opções no elenco, a importância de Rodolfo Potiguar, o ambiente no clube e o fato de enfrentar o Guarani, clube pelo qual já disputou a Série B e no qual começou a carreira de treinador.
Parte 1:
Parte 2:
“No primeiro tempo, se vocês lembrarem, estávamos pegando muitas oportunidades de contra-ataque. E a nossa tomada de decisão estava errada. Nós estávamos com pressa. (…) A pressa estava fazendo com que nós errássemos. Então acabei posicionando eles numa situação em que achei que seria melhor. Coloquei o Thiago Alagoano na esquerda, deixei o Jhon Cley no meio e acabei fazendo com dois volantes.”
“Porque no início da partida eu estava com Rodolfo, Zé Mateus e Jhon Cley fazendo o losango com o Alagoano, e os dois na frente: Diego e Edu. Na segunda etapa, abri o Alagoano e acabei jogando no 4-2-3-1. E aí tivemos muitos resultados, principalmente nas costas do lateral-direito, que era o Ludke. Que é onde eu queria atacar. No primeiro tempo eu atraí para jogarmos nas costas do Ludke.”
“E tivemos oportunidades com Zé Mateus, com o próprio Marcelo, com o Edu. Mas no segundo tempo nós fomos mais efetivos. E tanto é que cobrei a triangulação do lado direito, para que a bola chegasse mais rapidamente no pé do Toty, que estava passando, mas não chegando. E ele acabou sofrendo o pênalti. Acho que eles entenderam as modificações e principalmente a cobrança de tomada de decisão.”
“Estamos resgatando todos que estão aqui. Se foi contratado, é porque tem condições de jogar no Brusque. Se não vinha, de repente, agradando no esquema, qual era o problema? Característica, maneira de jogar, função? De repente não estava sendo bem treinado? Então a gente acaba potencializando individualmente a todos. Todos vão crescer. Mesmo os reforços que chegaram agora. O entrosamento e a recepção que fizemos com eles foram maravilhosos. Tanto que já tentei colocar na partida hoje, o Evandro um pouquinho, o Hugo… Para quem eles venham ganhando cancha.”
“Para esta semana o Marlone já volta, o Fillipe Soutto já volta, então vamos ganhando em qualidade e experiência. O que eu tenho que tentar? Administrar os egos. Fazer com que cada um entenda sua participação e o quanto ela é importante para o Brusque. De repente para iniciar jogando, de repente para entrar depois. Mas ele é fundamental e principal.”
“Hoje eu estou jogando com três volantes, no 4-1-4-1, no 4-3-3, e depois, no segundo tempo, sempre dois volantes: ele e o Zé Mateus. Já mudo por 4-2-3-1. E ele é minha peça principal. Tudo gira em cima do Rodolfo. Ele sempre por trás, ele com uma liberdade, ele para ganhar a primeira bola, a iniciação é com ele, e ele acabou entendendo. Falei que ele não precisa levar cartão amarelo.
“Estando bem colocado, disputando para ganhar a bola, ele vai chegar. Hoje, na minha opinião, ele é o principal jogador do Brusque. Todos estão bem. Todos estão numa situação ótima. Mas hoje, o ponto de equilíbrio meu é o Rodolfo Potiguar. E o que acontece? Moral, treinamento, e todos entendendo que é para o bem do Brusque.”
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Waguinho