Manias catarinenses: nomes em inglês na ânsia de ostentar
Complexo vira-latas
O jornalista João Lara Mesquita, do jornal “O Estado de S. Paulo”, assina extensa reportagem que detona, com toda razão, algumas manias catarinenses, e florianopolitanas em especial, na ânsia de ostentar. Diz não entender – “pode ser complexo vira-latas, que um bom psicanalista explica” – porque existem nomes como “Jurerê Internacional”. Acrescenta: “A Ilha de SC é o paraíso de nomes em língua estrangeira. Lá existem os ´beach clubs´ El Divino e Cafe de La Musique; ´resorts´ como o “Il Campanário Villaggio”, e o Jurerê Beach Village; eventos como a feira de produtos orgânicos “Jurerê Organic” ou a ‘Floripa Convention’; bares como o ‘Devassa On Stage’, que era o antigo ‘Stage Music Park’; e tem até o Jurerê Open Shopping.
Número proibido
O 24 parece ser um número proibido para os jogadores do futebol brasileiro. Grandes clubes nacionais, inclusive os de SC, acabam de divulgar a numeração dos atletas para a temporada e se destaca uma clara coincidência: o algarismo não figura na camisa de nenhum atleta. Em torneios sul-americanos, como a Copa Libertadores, o uso do número 24 é obrigatório, pois a relação enviada pelos clubes deve ser sequencial de 1 a 30.
Poder
A mídia política nacional diz que a cúpula do MDB se move contra o senador Renan Calheiros, que quer presidir o Senado. O notório alagoano diz ter 10 dos 13 votos na sigla. Do catarinense Dário Berger, que se mantém calado, também?
Veja também:
Após decreto, lojas de armas registram alta procura em Brusque
Em 2018, número de mortos no trânsito em Brusque foi o menor dos últimos seis anos
CDL e Sindilojas pedem fiscalização de lojistas e ambulantes em Brusque
Barato e conservador
O site do Legislativo estadual vem publicando perfis de vários deputados eleitos em outubro. Um deles, Jessé Lopes (PSL), criciumense de 36 anos, dentista, se assume conservador prometendo defender a moralidade, a ética e a transparência “que tanto as pessoas sentem falta na política”, e se propõe ser o “deputado mais barato e mais ativo da Casa”. A conferir.
Sucata
Muitos catarinenses que lembram, com orgulho, o fato de uma das primeiras companhias aéreas do Brasil ter nascido no estado, em Concórdia, com o nome Sadia, lamentam que sua sucessora, a Transbrasil, ainda está agonizante, digamos assim. Ainda esta semana o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou haver indícios de que valores significativos da companhia foram desviados por ocasião da sua falência, em 2001, quando a dívida era estimada em R$ 900 milhões, ou R$ 2,4 bilhões em valores atualizados.
Concurso
Correção: no concurso para exercer a função em serviço notarial registral de SC exige-se dos candidatos ou curso de Direito ou ter exercido a função em serviço notarial/registral por 10 anos completos ou mais. É um pré-requisito ou outro. Com os dois, ótimo. Garantia de que, se aprovado, prestará serviço de primeira.
Empregos
O Brasil teve saldo de 529 mil vagas formais de trabalho em 2018, interrompendo ciclo de três anos de déficit. A destacar, no ranking de cidades que mais empregaram, a presença de Joinville, em quinto lugar, com 9.094 vagas formais preenchidas. À frente de grandes capitais, como Fortaleza e Salvador.
Material escolar
Após histórico resultado de vendas para o Natal, com crescimento de 3,5% sobre o ano anterior, o varejo catarinense projeta que a comercialização de material escolar também será de bons resultados. A previsão é da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de SC (FCDL/SC), que aponta o bom uso do 13º salário como uma das causas.
Veja também:
Moradores de Guabiruba ficam quase 14 dias consecutivos sem água
Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região
Polícia Militar encontra arma relacionada à morte de adolescente em Blumenau
Liberado
O governador Carlos Moisés sancionou a lei estadual 17.705, que agora veda a retenção ou apreensão de veículo no caso de inadimplemento no pagamento do Imposto sobre Veículo Automotor (IPVA).
Parcialidade
O Avaí deve a premiação do acesso à Série A, parte do 13º salário e dois meses de salário. O estranho é que a crônica esportiva da Capital não toca no assunto. Mas qualquer regurgito no outro lado das pontes é assunto de alta importância, reclamam os alvinegros do Figueirense, com certa razão.
Explica-se
Explica-se porque há uma disputa feroz pela direção das várias cooperativas de eletrificação em SC. Na maioria o presidente ganha salário superior ao de prefeitos. Quanto, poucos sabem. A transparência nestas organizações é quase zero.