Acampados na 30ª Fenajeep: conheça histórias das famílias e grupos que participam do alojamento

Visitantes vêm de cidades distantes e próximas para acampar no evento

Acampados na 30ª Fenajeep: conheça histórias das famílias e grupos que participam do alojamento

Visitantes vêm de cidades distantes e próximas para acampar no evento

Uma das tradições da Fenajeep é o acampamento. Nesta 30ª edição, diversas famílias e grupos ficaram alojadas na festa desde segunda-feira, 27. De motorhomes, barracas e trailers, os visitantes percorrem centenas de quilômetros para participar do alojamento.

Competidores, familiares, amigos e trabalhadores dividem o alojamento e a rotina dos dias de evento.

Acampamento em família

Claudia Barbaroto, de 63 anos, vem de Curitiba assistir o sobrinho Lucas competir na categoria Gaiola Cross. Acompanhada da família, eles participam da Fenajeep há 15 anos.

Claudia prestigia o evento há 15 anos – Amanda Kuhn/O Município

São 10 pessoas divididas em barracas, cada uma com as suas tarefas. “Os homens cozinham, nós [mulheres] ficamos na parte de limpar e filmar o piloto na pista. Essa é nossa tarefa principal, minha, da minha irmã e da minha filha”, diz.

Ela conta que é uma experiência emocionante, além de ser uma tradição familiar. “A gente gosta desse tipo de acampamento, de estar junto, de participar, de sofrer quando ele [o Lucas] entra na pista, né? É aquela adrenalina, faz parte da Fenajeep em si.”

Grupo de 50 pessoas juntas

Renato Junior Gasparin, de 35 anos, vem de São Lourenço do Oeste, no Oeste Catarinense. No espaço em que ele está acampado, são cerca de 50 pessoas que dormem em barracas, trailers e motorhomes. Ele faz parte da equipe Copa Sul Brasil de Gaiola Cross.

Grupo de 50 pessoas de diferentes estados está acampado na Feenajeep – Amanda Kuhn/O Município

O grupo é formado por pessoas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Renato afirma que são em torno de 18 veículos e barracas, separadas em alojamento masculino e feminino.

“Nós estamos em 12 competidores e o resto é família, amigos, mecânicos… É uma grande família onde a gente se ajuda, porque é preciso esse suporte”, relata.

Ele diz que apesar do objetivo ser a competição, o clima no acampamento é de companheirismo. “É um espírito de equipe mesmo, então a gente vem com interesse em competir, mas a gente vem com um espírito de família mesmo.”

Casal veio de São Lourenço do Oeste prestigiar a festa – Amanda Kuhn/O Município

A sua esposa, Talia Bosa, de 25 anos, visitante da festa há três anos, diz que a convivência no alojamento é tranquila. “A gente escuta uma música, um apoia o outro, um vai ajudando o outro, às vezes tem momentos que a gente fica dividido, tem momentos que a gente fica todos juntos, depende, é bem tranquilo.”

Presença de cidades vizinhas

O guabirubense Ivan Kohler, de 43 anos, marca presença na Fenajeep há 20 anos. Com família e amigos, o grupo em que ele faz parte no acampamento conta com 30 pessoas.

“A gente vem com o intuito de competir, mas também de trazer os amigos para o camping, confraternizar junto com os amigos, trazer a família junto e prestigiar esse grande evento.”

Amigos de longa data acampam juntos no evento – Amanda Kuhn/O Município

Ivan destaca que apesar da proximidade de Guabiruba, também há visitantes de outros estados e até países.

“É uma longa data de amizade que vem, é muito legal a parceria que a gente tem e tudo mais…A amizade é o que prevalece com esses anos todos, a gente veio de Guabiruba, mas tem gente do Paraná, Rio Grande do Sul, nós vamos receber também amigos da Argentina”, conta.


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