AGORA – Réus são condenados pelo crime de homicídio contra Edinei da Maia; saiba as penas

Júri durou mais de 16 horas e foi marcado por alegações enérgicas

AGORA – Réus são condenados pelo crime de homicídio contra Edinei da Maia; saiba as penas

Júri durou mais de 16 horas e foi marcado por alegações enérgicas

Foram condenados na noite desta sexta-feira, 6, os três réus da primeira parte do julgamento do “Caso Viúva Negra”. Júlio Cezar Durgo Sothe, conhecido como montanha, Kauê Hans Becker e Robson de Amorim, conhecido como grilo, são três dos sete envolvidos no assassinato do empresário brusquense Edinei da Maia, ocorrido no ano passado.

Os três foram condenados por homicídio com qualificadoras. Júlio, em especial, teve o relacionamento com Elisa reconhecido pelo júri e foi condenado a 27 anos de prisão, mesma pena aplicada a Robson. Já Kauê recebeu a pena de 26 anos.

A prisão dos três foi mantida, e eles iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado. O direito de recorrer em liberdade foi negado.

Elisa e os outros três envolvidos no crime serão julgados em uma data que ainda será anunciada. O julgamento desta sexta-feira, 6, foi concluído às 2h13.

Investigação e denúncia

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), o caso começou como uma investigação de desaparecimento. O empresário teria saído de casa sozinho para realizar o orçamento de um túmulo em Vidal Ramos e não retornou.

Durante as diligências, foi descoberto que ele havia sido sequestrado, assassinado e seu corpo ocultado em uma área de mata entre Brusque e Canelinha.

Segundo a denúncia, a motivação do crime estaria relacionada a um suposto caso extraconjugal entre a esposa da vítima e um dos réus. Com o apoio de outros cinco homens, eles teriam planejado a execução. Dias antes do crime, os acusados cavaram uma cova em um local isolado, preparado para ocultar o corpo.

Relembre o crime

No dia do crime, a vítima foi atraída para uma emboscada em Vidal Ramos, onde foi ameaçada com uma arma de fogo, amarrada e colocada no porta-malas de seu próprio veículo. Posteriormente, foi transferida para outro carro e levada até a área de mata onde a cova já estava preparada.

No local, a vítima foi brutalmente agredida na cabeça e no tórax. Após sua morte, o corpo foi enterrado. O cadáver foi localizado quase três meses depois e 23 dias depois, em 15 de junho de 2024, em avançado estado de decomposição, fato que impossibilitou a determinação exata da causa da morte.

A esposa da vítima, que ainda será julgada, foi pronunciada por homicídio qualificado, por motivo torpe, emboscada e surpresa, além de ocultação de cadáver e porte ilegal de arma de fogo.


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