Com Júlia S. Arruda
O Colégio Cônsul Carlos Renaux participou da NHSMUN – National High School Model United Nations, a maior conferência do modelo ONU para estudantes do ensino médio. Uma comitiva com onze alunos do Colégio Cônsul, acompanhados pelos professores Camila Zirke e Reynaldo Coimbra, fizeram parte do programa de simulações em 2023, que aconteceu entre os dias 10 e 13, em Nova Iorque.
Os alunos Ana Luiza Lunardelli Buttchevitz e Gabriel Henrique Tonelli Ristow receberam a premiação dos jovens embaixadores: Award of Distinction. E a instituição recebeu outros reconhecimentos: o Award of Excellence/Research and Preparation Award of Merit, pelo Projeto Jovem Embaixador (ensino fundamental I e II), Programa ONU (ensino médio) e Eco School.
“Esses estudantes vêm dentro de um programa de trabalho efetivo, leitura e produção textual. Eles abrem mão de muitas coisas, e esse prêmio é fruto de muito trabalho. Nós ficamos muito felizes, porque percebemos essa mudança no jovem. Proporcionar a participação já é motivo de muita alegria para nós, e com a premiação recebida nosso orgulho por eles só aumenta. É um sinal que a escola está fazendo um bom trabalho de formação para esses jovens”, comemora Otto Grimm, diretor do Colégio Cônsul.
A conferência é realizada desde 1975 e recebe estudantes de diversos países, promovendo um debate sobre problemas globais, buscando soluções dentro das propostas da agenda de desenvolvimento sustentável da ONU. Nela, os alunos podem participar de reuniões com representantes diplomáticos dos países que representam, e visitam comitês para sessões dinâmicas de perguntas e respostas.
“A conquista deles é minha conquista. Ver esses alunos recebendo os prêmios e saber que eu contribuí com o desenvolvimento deles é muito gratificante”, garante Reynaldo Coimbra, professor do Colégio Cônsul.
Foram mais de 300 escolas que participaram. Em 2023 foram 94 países, representados pelas suas delegações, e mais de 5 mil estudantes no total. Os alunos do Cônsul representavam o Canadá, e precisavam apresentar seus argumentos para convencer os outros e que esta era a melhor proposta em resolução.
“No momento que eles chamaram a nossa delegação foi uma alegria inexplicável, surreal. Eu nunca tinha participado de uma competição presencial antes, especialmente fora do país. Nem conseguimos nos concentrar no restante da competição. Estar aqui em Nova Iorque está sendo maravilhoso, estamos nos divertindo e aprendendo muito”, comemora Ana Luiza Buttchevitz, aluna que participou da comitiva.
O aluno Gabriel Ristow conta que a expectativa pelo resultado consumiu algumas noites de sono. “Sabíamos que tínhamos um bom desempenho, mas conforme as outras delegações eram premiadas e a nossa não, a ansiedade foi aumentando. Quando estava chegando no fim, eles anunciaram que tinha uma delegação que superou todas: a do Canadá, que era a nossa. Subimos no palco e recebemos o certificado de distinção. Foi impossível controlar as lágrimas. Foi uma emoção muito boa, estamos muito felizes”, finaliza.