Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Antes de declarar apoio a Jair Bolsonaro, Luciano Hang foi cotado para ser vice na chapa

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Antes de declarar apoio a Jair Bolsonaro, Luciano Hang foi cotado para ser vice na chapa

Raul Sartori

Prioridade distante
A Federação das Associações Comerciais e Industriais de SC (Facisc) está apoiando diversas mobilizações em diferentes regiões do Estado, para que o eleitor vote em candidatos que priorizem reivindicações regionais em suas campanhas. Na primeira rastreada do que já vem sendo apresentado, as entidades empresariais querem que eles se comprometam com a construção de ferrovias, pavimentações de estradas e investimentos em segurança. Evidentemente que entidades empresariais querem atender seus interesses, primeiro, mas o que surpreende, pelo menos até agora, é que ignoram demandas importantes e prioritárias para todo o conjunto da população nas áreas de saúde (hospitais, por exemplo), educação (mais escolas e universidades) e saneamento (redes de esgoto sanitário).

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Quase vice
Antes da explícita manifestação, sexta-feira, de apoio ao candidato Jair Bolsonaro à presidente da República, o empresário brusquense Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, chegou a ser cotado, dias antes, para ser vice na chapa do capitão do Exército. Hang refuta que seu candidato seja radical, como vem sendo pintado. “Radical sou eu, por resistir a condições econômicas adversas como empresário”, andou dizendo, sem esconder seu desencanto com o acovardamento de boa parte de sua própria classe empresarial, “que não se engaja e permite que a política acabe terceirizada nas mãos de pessoas incompetentes”. Difícil contestá-lo.

Disputa acirrada
As estatísticas da Justiça Eleitoral mostram que o número de candidatos à Câmara dos Deputados é continuamente crescente nos últimos anos. Na eleição deste ano há em média 16 candidatos para cada uma das 513 vagas. A disputa mais dura é no Rio e Janeiro, com 23,8 candidatos por vaga e a mais branda no Pará, 8,3. Em SC a proporção é de 15,1 para cada uma das 16 vagas.

Más lembranças
Não são boas as lembranças que tem de SC o sociólogo e cientista político Emir Sader, que dia 29, na UFSC, participará da oitava edição da Rede de Estudos Rurais em debate sobre “Esfera pública versus esfera privada”. Em 2006 ele perdeu função pública que exercia por calúnia ao então senador Jorge Bornhausen (PFL-SC). Em artigo num site, qualificou o político catarinense como “fascista”.

Representatividade
A Comissão de Educação do Congresso Nacional aprovou projeto do deputado Jorginho Mello (PR-SC) que torna obrigatória a participação de representantes de universidades comunitárias na Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE). O texto também as inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Caso vire lei, as entidades de ensino superior brasileiras passarão a ser classificadas como públicas, privadas ou comunitárias. O segmento reúne 12 mil cursos de graduação, que oferecem 2,7 milhões de matrículas.

IPI isento
Sob relatoria da deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC), a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou projeto que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os acessórios utilizados para adaptação dos veículos ao uso de pessoas com deficiência. A isenção, que também se estende aos pneus, valerá mesmo que os equipamentos não sejam originais do automóvel.

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Sensibilidade
Só quem verdadeiramente gosta de animais de estimação pode avaliar a importância de projeto, em análise na Assembleia Legislativa, de autoria do deputado Valmir Comin (PP), para que ao fim de sua vida laboral, animais que prestam serviços na segurança pública (cavalos e cães, em especial) possam ser adotados pelo servidor que esteve ao seu lado durante anos de trabalho, por entidades de proteção animal ou ainda por pessoa física. A lei atual determina que quando “aposentados” devem ir a leilão público.

Responsabilidade civil
Está na pauta de julgamentos do Supremo Tribunal Federal um recurso extraordinário de SC, com repercussão geral, que discute a responsabilidade civil do Estado em decorrência de danos causados a terceiros por tabeliães e oficiais de registro no exercício de suas funções. O acórdão recorrido entendeu que “o Estado, na condição de delegante dos serviços notariais, responde objetivamente pela reparação dos danos que os tabeliães e registradores vierem a causar a terceiros em razão do exercício de suas funções”. O Estado de SC sustenta, em síntese, que “não é parte legítima para figurar no polo passivo de ação de indenização por dano resultante de mau funcionamento dos serviços e é a pessoa física do tabelião ou do oficial de registro quem há de responder pelos prejuízos causados a terceiros no exercício da atividade notarial”.

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