Aproveitando a data – hoje é o dia da conquista do voto feminino no Brasil, que foi legalizado em 1932… trazemos para o blog beltrano a resenha sobre o filme As Sufragistas.
A gente vê notícias sobre os países fundamentalistas muçulmanos e pensa… “nossa, como é que essas mulheres podem viver assim, sem direitos, sem escola, com essas burcas?” Esquecemos de rever a nossa própria história ocidental, em que os direitos femininos são uma conquista tão recente que ainda está em andamento.
É impossível não pensar nisso ao ver um filme como As Sufragistas. Contado do ponto de vista de mulheres comuns, operárias, na Inglaterra do começo do século XX, mostra a luta – muito real – que foi travada por elas para conseguir o direito ao voto. É chocante perceber que o voto das mulheres era visto pelos conservadores como uma ameaça à ordem social. E é mais chocante ainda, nos créditos finais do filme, observar as datas em que cada país concedeu esse direito tão básico às mulheres. Incluindo a Síria, que teve sua primeira experiência nesse sentido… ano passado!
O filme tem em seu elenco Meryl Streep e Helena Borham Carter, só para ficar nos nomes mais conhecidos. Se você ainda não viu, coloque na sua lista!
Claudia Bia – jornalista
