Bruscão conquista vitórias dentro e fora de campo
A fase do Bruscão é boa. Não digo isso simplesmente pelas duas vitórias e o 100% de aproveitamento na Copa Santa Catarina até aqui, mas principalmente pelo equilíbrio financeiro que, finalmente, o clube parece ter encontrado. Tudo isso se deu porque a diretoria começou a ter uma visão mais profissional de sua gestão. Veja também: […]
A fase do Bruscão é boa. Não digo isso simplesmente pelas duas vitórias e o 100% de aproveitamento na Copa Santa Catarina até aqui, mas principalmente pelo equilíbrio financeiro que, finalmente, o clube parece ter encontrado. Tudo isso se deu porque a diretoria começou a ter uma visão mais profissional de sua gestão.
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Exigência dos próprios patrocinadores, é bom que se diga. Quem investe no futebol quer ver sua marca ligada a uma instituição séria. O Brusque conseguiu enfim iniciar uma série de procedimentos para sua própria saúde financeira, como entrada no Profut e financiamento de dívidas trabalhistas. Hoje, diferente de como foi ao longo de muitos anos, o clube consegue apresentar uma certidão negativa de débitos.
É hora de vislumbrar a chegada de 2019 como um novo marco, se de fato o ano começar com nenhuma dívida acumulada. É necessário maior envolvimento do empresariado local para que não apenas seja formado um time realmente competitivo para o Catarinense, mas que, aos poucos, o Brusque finalmente possa se estruturar. Não dá mais para viver de aluguéis.
Outro ponto estratégico é seguir apostando na base. Mais Jorginhos podem surgir por aí. É a válvula de escape de clubes que sofrem tanto para continuar sobrevivendo ano após ano.
Vacilo tricolor
O Carlos Renaux perdeu a chance de chegar à vice-liderança neste fim de semana. Enfrentou um adversário tecnicamente inferior, independente de estar jogando dentro ou fora de casa, e além disso jogou por mais de 40 minutos com um atleta a mais. Projeto de subir está agora na berlinda, mas não há nada perdido. É hora de mostrar que essa camisa tricolor histórica tem peso e conquistar os seis pontos ainda em disputa.
Agressão infundada
E há quem tente, pelas redes sociais, justificar a agressão física que sofreu o árbitro da partida do Campeonato Municipal de Futebol Amador de Guabiruba, o senhor Valmor Caregnato. Nenhuma agressão é justificável. Agora a competição fica manchada. Depois, quando mais nenhum árbitro quiser trabalhar nos campeonatos da região, não há do que se queixar. Aliás, o caso gerou o maior mal-estar dentro da prefeitura, principal organizadora da competição…
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Novo Jorginho?
Conforme revelou o diretor financeiro do Brusque, Rogério Lana, o Bruscão já busca seus direitos em torno de outro jogador, que ele não precisou o nome. A verdade é que o clube gostou da ideia de ganhar dinheiro com atletas que passaram pela base. O setor jurídico monitora esse caso em específico que pode render aos cofres do clube cerca de R$ 400 mil.
Cadê o atletismo?
Impressionante como o trabalho com o atletismo em Brusque era, na verdade, um castelo de cartas, que no primeiro assoprão se desmoronou. Tricampeão dos Jogos Abertos de Santa Catarina, com uma porção de atletas contratadas de fora do estado, o município não consegue formar hoje sequer uma equipe. Culpa da ausência de incentivo e um trabalho de base.
Avanços em São João Batista
Quando a cidade – e nisso incluo setores público e privado – se une em torno do esporte, não há quem segure. Em pouco mais de uma semana, o Estádio Municipal Valério Gomes, em São João Batista, já está praticamente pronto para ser a casa do Bruscão no restante desta Copa Santa Catarina. Que sirva de exemplo para Brusque…
O quase centenário clube Paysandú sempre foi reconhecido pelos trabalhos com o futebol, mas o alviverde também teve um belo projeto de voleibol feminino. Na foto estão as atletas Janete, Marlene, Leca, Eudez, Ana, Lurdinha, Cristina, Clarice, Reildes e Margarete. O ano era 1983.