Brusque enfrenta um Atlético-GO que quer dar respostas ao seu torcedor
Após 15 vitórias consecutivas na primeira parte da temporada, Dragão ainda não venceu na Série A
Após 15 vitórias consecutivas na primeira parte da temporada, Dragão ainda não venceu na Série A
O Brusque reencontra o Atlético-GO na Copa do Brasil, após as eliminações de 2011 e 2019 diante do Dragão. Claro, em 2024, o cenário é completamente diferente, de um lado está um time de Série B, do outro um time de Série A. E, dos adversários possíveis, o quadricolor pegou um dos menos difíceis. Mas ainda assim, uma pedreira enorme.
Há o óbvio problema de o quadricolor jogar sem casa, tendo que se deslocar até Joinville nesta quarta-feira, 1º, onde estarão poucos torcedores. O Brusque não terá, à disposição, jogadores que já atuaram por outros clubes na Copa do Brasil, como Anderson Rosa e Keké.
O Atlético-GO ainda não venceu na Série A e quer dar respostas à torcida, com derrotas para Flamengo, Botafogo e São Paulo e um empate diante do Internacional no último fim de semana. E a derrota diante do Flamengo foi bastante controversa por conta da arbitragem. Até o início do Brasileiro, o atual campeão goiano havia vencido 15 partidas em sequência na Copa do Brasil e no estadual.
Para todos os efeitos, a missão do Brusque na Copa do Brasil está cumprida. O que se tenta é igualar ou quebrar a campanha de 2020, embolsando mais uma boa grana pelo caminho. Impossível não é.
Para alugar a Arena Joinville no jogo desta quarta-feira, 1º, o Brusque desembolsou R$ 40 mil.
No caso da Série B, no Gigantão das Avenidas, o valor é pago por jogo. Conforme o acordo: foram R$ 25 mil no único jogo de abril, contra o Mirassol. Nos meses seguintes, em que serão disputadas três ou mais partidas no estádio, o aluguel por jogo diminui para R$ 20 mil.
O Brusque merecia ter saído do Couto Pereira com pelo menos um empate. Principalmente pelo primeiro tempo, quando a equipe conseguiu se impor e dominar o time da casa em muitos momentos após os minutos iniciais. A atuação da segunda etapa, contudo, foi muito inferior, mas o quadricolor conseguia se virar bem até o gol aos 39 minutos.
Na Band, o comentarista Rafael Oliveira cantava a pedra: com as substituições, o Brusque não tinha opções de velocidade para o contragolpe. E foi isso, o time quase não chegou com perigo no segundo tempo.
Talvez Luizinho Lopes quis tentar fechar mais o meio com Anderson Rosa, Osman, Jhemerson e Rodolfo. Diego Tavares e Keké ficaram no banco, e não havia contra-ataque em velocidade. Ainda que não fosse a intenção do Coritiba ser dominado no primeiro tempo, o time da casa tinha opções deste tipo nas ligações diretas a Figueiredo e Lucas Ronier.
É frustrante perder um jogo desta forma, mas esta é a Série B. O Brusque não aproveitou as chances que teve e o Coritiba matou o jogo no final. Não é um absurdo perder para o Coxa no Couto Pereira. Mas é triste, tendo as condições de ter buscado ao menos um ponto.
Quanto ao gol anulado de Dionísio, a marcação da falta não foi um absurdo. O lance era bastante interpretativo, mas, considerando que Serrato não encostou na bola quando tentou o desarme sobre Morelli, o árbitro assinalou a falta. Não há muito o que reclamar.
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