Brusque pode aproveitar mau momento do Athletico para fazer história na Copa do Brasil

Furacão ainda é favorito claro para a partida, mas quadricolor mostrou, três dias antes, que é capaz de matar um jogo

Brusque pode aproveitar mau momento do Athletico para fazer história na Copa do Brasil

Furacão ainda é favorito claro para a partida, mas quadricolor mostrou, três dias antes, que é capaz de matar um jogo

João Vítor Roberge

Classificar-se às oitavas de final da Copa do Brasil seria um feito fantástico para o Brusque de diversas formas. Do ponto de vista financeiro, haveria uma grana boa à disposição, apesar das prolongadas indefinições da transição associativo-SAF. Esportivamente, seria um ganho de confiança enorme, e uma prova de que é possível sonhar. E historicamente, seria algo inédito, ainda que o quadricolor tenha passado por três fases em 2020.

E esta classificação não é impossível de ser obtida. É extremamente difícil, o Athletico é favorito com ampla margem, mas o Brusque tem capacidade para eliminar este adversário, seja com uma vitória ou com a disputa de pênaltis.

A goleada por 4 a 1 sobre a Ponte Preta no sábado, 17, é um indício de que o Brusque pode. Foi uma vitória construída desde o início, com atuação segura e muitos destaques individuais diante de um adversário dos mais fortes da Série C.

A Ponte ainda é líder, estava invicta e ainda não havia sofrido gols em casa. Diferentemente do 0 a 0 com o Náutico, o quadricolor se manteve com um jogador a mais e soube conquistar a vitória, matar o jogo, mesmo quando esteve sob pressão para levar o empate. O ataque, tão justamente criticado, ganha nova força e retoma confiança quando a equipe marca quatro gols fora de casa.

Do outro lado, o adversário do Brusque está fragilizado. Não vence há cinco jogos, está com técnico interino, rendendo pouco, amarga a segunda metade da tabela da Série B.

Mas é o claro favorito, com elenco caro, jogadores de qualidade e renome, jogando em seu próprio estádio.

Não havia contexto melhor para chegar à Ligga Arena nesta terça-feira, 20, e desafiar o Athletico. Não tem a responsabilidade de se classificar, a pressão está toda do outro lado, e atuações recentes servem de motivação.

Deu certo

Mateus Pivô não jogou contra a Ponte Preta neste sábado, 17, devido a uma lesão, que foi detalhada nesta segunda-feira, 19. A informação repassada pelo clube é de que Simón Contreras, o outro lateral-direito de ofício, também esteve fora por lesão. De qualquer forma, Filipe Gouveia não o relacionou mais desde os poucos minutos em que o chileno estreou, de forma afobada, contra o Ypiranga. Não será de se estranhar se tiver perdido espaço.

A solução encontrada pelo português foi muito estranha à primeira vista: improvisar o inexperiente zagueiro Thiago Freitas, de 21 anos, na lateral-direita.

Ele está emprestado pelo AVS, de Portugal, desde o fim de fevereiro, mas só foi relacionado pela primeira vez em 10 de maio, contra o ABC. E deu certo. Estreou no jogo contra a Ponte Preta e fez uma atuação segura, sem comprometer a defesa e sem falhas que tenham saltado aos olhos.


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Com história de superação, Celebration Beat foi casa de duplas sertanejas:


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