Casos de superlotação no Hospital Imigrantes em atendimentos via SUS são monitorados pelo governo de SC
Secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina, Diogo Demarchi Silva, aponta que a situação deve ser resolvida com melhorias
Secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina, Diogo Demarchi Silva, aponta que a situação deve ser resolvida com melhorias
Os recorrentes casos de superlotação no Hospital Imigrantes vêm sendo monitorados pela Secretaria de Estado da Saúde. O secretário da pasta, Diogo Demarchi Silva, afirmou ao jornal O Município que o governo do estado acompanha a situação e que mudanças já foram aplicadas para resolver os problemas.
Há mais de um ano, o hospital realiza atendimentos estaduais via Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade recebe diversos pacientes de outros municípios catarinenses para mutirões, visando reduzir a fila no estado.
Na tarde da última quinta-feira, 31, o Instituto Maria Schmitt (IMAS) realizou um evento em comemoração ao primeiro ano de atendimentos estaduais via SUS no hospital. O evento contou com a presença de diversas autoridades, como o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e o secretário Diogo Demarchi.
Na ocasião, Diogo explicou ao jornal que o hospital foi notificado e que ajustou a estrutura física.
“Havia uma espécie de lona, uma estrutura improvisada. Eles nos mostraram e apresentaram um registro das adequações estruturais realizadas e de outras adaptações internas que continuam sendo feitas, para reaproveitamento do espaço físico. Estamos acompanhando, enquanto estado, primeiro para dimensionar melhor, para que a espera não seja muito longa”, detalhou.
“Dessa maneira, continuamos observando para que, se for necessário, tomemos outras atitudes. Há um cronograma de adequações físicas apresentado pelo hospital, que faz parte do nosso monitoramento. Estamos cientes, notificamos, eles apresentaram resultados e agora estamos acompanhando a entrega de outras melhorias para evitar que isso aconteça novamente”, continuou.
Outra ação vem do próprio estado, na regulação dos atendimentos. O secretário aponta ser necessário dimensionar melhor os agendamentos. “Normalmente, vêm pacientes de outros municípios, concentrados para atendimento naquele dia, em algumas especialidades. Estamos aguardando para fazer esse ajuste com a regulação e, também, na estrutura”, concluiu.
Nos últimos meses, o jornal O Município recebeu diversas reclamações de pacientes que chegavam no mesmo horário para procedimentos. Como o atendimento é feito por ordem de chegada, muitos aguardavam por horas para serem atendidos.
“Cheguei às 5h30 e saí apenas às 14h30. Era muita desorganização, não tinha nem cadeira para sentar. Só tinha uma moça atendendo, e os médicos estavam com muita má vontade”, relatou um paciente, em agosto deste ano.
Na ocasião, o IMAS, que administra o Hospital e Maternidade Imigrantes em Brusque, explicou que a unidade é uma “referência regional e considerada o maior ambulatório SUS de Santa Catarina, com atendimento em mais de 20 especialidades”, apontou em nota na época.
Porém, “o hospital atende pacientes de diversos municípios e realiza mutirões, com o objetivo de agilizar a resolução das demandas e diminuir as filas de espera. Muitos desses pacientes chegam em carros compartilhados, ambulâncias e até ônibus, o que, em muitos casos, resulta na chegada simultânea de vários pacientes, gerando um fluxo elevado de pessoas na unidade”, ressaltou.
Brusquense, Ivete Appel foi escolhida Brotinho do Mês do Carlinhos Bar nos anos 60: