Cesta básica apresenta aumento de 3,9% no mês de maio em Brusque; batata foi alimento mais caro
Feijão apresentou redução de -9,03% no valor
Feijão apresentou redução de -9,03% no valor
No mês de maio deste ano, a cesta básica em Brusque registrou um aumento de 3,9% comparado com o mês de abril. A cesta custou R$ 669,47. O aumento acompanha o movimento verificado em 11 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O alimento que mais aumentou foi a batata, com uma porcentagem de 44,53%; dos que baixaram, feijão (-9,03%) e banana (-7,16%) apresentaram a maior porcentagem de queda.
Os crescimentos mais expressivos registrados foram observados em: Porto Alegre (3,33%), Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%). Por outro lado, as capitais que registraram as diminuições mais significativas foram: Belo Horizonte (- 2,71%) e Salvador (-2,67%).
Em maio de 2024, o trabalhador de Brusque, remunerado pelo salário-mínimo de R$ 1.412, se considerarmos o salário-mínimo líquido (R$ 1.306,10), após o desconto de 7,5% da Previdência Social, precisou comprometer 51,26% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês.
Entre os itens da cesta, os produtos que registraram queda de preço foram: feijão (-9,03%), banana (-7,16%), manteiga (-3,01%), açúcar (-2,78%), óleo (-0,75%) e farinha de trigo (-0,51%). Os itens que exibiram aumento foram: batata (44,53%), tomate (11,93%), leite (7,94%), café (3,35%), carne (1,98%), arroz (1,22%) e pão (0,06%).
Com base na cesta mais cara, que, em maio, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que mensalmente o valor do salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.946,37 ou 4,92 vezes o piso mínimo.
Em maio de 2023, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.652,09 ou 5,04 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.320.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica em Brusque passou de 100 horas e 24 minutos em abril de 2024 para 104 horas e 19 minutos em maio de 2024.
Quando se compara o custo da cesta e o salário-mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em maio de 2024, 51,26% do rendimento líquido para adquirir os produtos alimentícios básicos.
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