Os catarinenses sentiram de forma árdua na pele, os efeitos daquela forte onda de calor do verão de 2014, quando tivemos na ocasião, recordes de temperaturas máximas pelo estado.

Em Brusque, a situação não foi diferente. Minha estação fixada no bairro Rio Branco registrou naquele evento, valores extremos surpreendentes. Foram 18 dias consecutivos com máximas acima dos 36ºC nas tardes no município.

Para que meus leitores possam ter uma ideia mais detalhada da dimensão do “bafão”, entre o período de 27 de janeiro até 13 de fevereiro daquele ano, os brusquenses não tiveram sequer uma gota de chuva caindo na região, fazendo com que as altas temperaturas não dessem trégua.

O pico ocorreu às 15h41 de 8 de fevereiro com 41,8ºC à sombra, pelo visto, recorde de máxima dentre as minhas estações.

Abaixo a imagem do momento extremo:

Teve algo a mais que me chamou atenção naquele dia calorento, despertando assim minha curiosidade em saber: fixar um de meus sensores de temperatura diretamente ao sol.
Surreal? Parece, pois custei a acreditar quando observei o resultado de minha experiência, onde o valor apontava para incríveis 58,4ºC às 14h50 do dia 08/02/2014:

Vale observar que esta marca extrema não pode ser entendida como valor padrão, pois o correto é o equipamento de medição estar fixado no chamado “abrigo meteorológico”, evitando desta forma, a ação direta dos raios solares.

Veja abaixo a imagem de um destes meus abrigos, ou casulos. Dentro dele está alojado o sensor que mede as temperaturas.
Obs: Devem ter a pintura branca.

Abrigo ou casulo de pratos construído por mim.

Após esta fase que lembrou um deserto, as chuvas aos poucos retornaram ao Vale do Itajaí Mirim dando alívio a este cenário infernal.

É o tempo em Brusque, tendo seus detalhes históricos registrados e divulgados por mim!