O retorno do El Niño foi confirmado na quinta-feira, 8, pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) e pela Metsul Meteorologia, sediada em Porto Alegre, cumprindo a previsão feita pelos órgãos desde o ano passado.
Segundo a NOAA, o fenômeno climático deve persistir até pelo menos o início de 2024, com uma intensificação prevista para o inverno. Já a Metsul projeta que o El Niño atingirá seu pico de intensidade no último trimestre deste ano, entre a primavera e o verão.
Os impactos do El Niño
No Brasil, a presença do El Niño resulta em redução das chuvas na Amazônia, principalmente no Norte e no Leste da região, além de diminuir as precipitações em grande parte do Nordeste, ocasionando secas e temperaturas elevadas, informa a meteorologista da Metsul, Estael Sias.
No Sudeste e parte da região Centro-Oeste, a influência nas chuvas é mais variável, porém, espera-se um aumento na temperatura, que pode ultrapassar a média histórica nessa parte do país, explica.
No Sul do país, há previsão de aumento significativo da chuva, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que pode resultar em eventos extremos, como enchentes e cheias, adverte a profissional.
Aumento do risco de temporais
Com a atmosfera mais aquecida e umidade elevada no Sul do Brasil, é esperado um aumento na frequência e no risco de temporais fortes de vento e granizo nos próximos meses, principalmente no fim do inverno.
O período mais crítico que tende a ocasionar a condição de tempo severo está projetado para a primavera e o verão. É possível que ocorram temporais com danos significativos na região Sul do país.
No decorrer do inverno, espera-se um aumento da chuva no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Especialmente na segunda metade da estação, com risco de precipitações muito acima da média durante a primavera. As informações divulgadas pela NOAA confirmam as previsões da Metsul sobre a força desse evento climático iminente, relata Estael.
Embora ainda não seja possível afirmar que ocorrerá um Super El Niño, é importante alertar para essa possibilidade. Considerando que episódios anteriores dessa magnitude resultaram em graves consequências. A citar, chuvas excessivas e enchentes em algumas regiões da América do Sul, complementa a meteorologista.
*Com informações cedidas pela Metsul Meteorologia
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Itajaí-Mirim com nível à míngua
Enquanto aguardamos a chegada dos impactos do El Niño, é crucial destacar a preocupante situação do rio Itajaí diante da persistente escassez de chuvas que tem assolado Brusque e toda a região desde o mês de maio.
O Vale do Itajaí já enfrenta nove dias consecutivos de junho sem qualquer ocorrência de precipitação, agravando ainda mais a condição climática adversa vivenciada pelos moradores locais.
Nas imagens que serão apresentadas a seguir, podemos constatar o cenário desolador no qual o rio se encontra, com seu nível extremamente baixo. Essas fotografias foram capturadas nesta sexta-feira em Brusque, retratando a dura realidade que a região enfrenta.
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