Após um período de três anos dominado pelo padrão La Niña, o fenômeno El Niño ressurge, trazendo consigo a iminência de condições climáticas extremas no segundo semestre de 2023. Em maio, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) já havia comunicado a expectativa de desenvolvimento do El Niño ao longo deste ano, e agora as previsões parecem se confirmar.

Para abordar esse tema, buscamos o especialista Ronaldo Coutinho, da Climaterra, que gentilmente nos concedeu uma entrevista exclusiva. De acordo com ele, os impactos mais significativos devem ser percebidos em Santa Catarina a partir de agosto, enquanto julho ainda não apresentará consequências notáveis. Acompanhe todos os detalhes no boletim a seguir.

O que esperar do El Niño em julho

O mês de julho começou com previsões de baixos volumes de chuva em Santa Catarina nos primeiros sete a oito dias. No entanto, após esse período, uma frente fria está prevista para atravessar o estado, trazendo índices pluviométricos um pouco mais expressivos.

Essa frente será acompanhada por uma nova massa de ar frio. Prevista para chegar por volta do dia 10, resultando em uma sequência de madrugadas geladas e tardes amenas, características típicas do inverno. O que é considerado normal para esta época do ano.

À medida que avançamos no mês, os modelos meteorológicos indicam que aos poucos, o El Niño comece a dar sinais de sua influência. Isso, diante de um aumento gradual na frequência e intensidade das chuvas em Santa Catarina.

Influência maior a partir de agosto

No entanto, os efeitos mais significativos serão sentidos pelos catarinenses a partir de agosto, durante a primavera e possivelmente estendendo-se ao verão. Essa condição aumenta o risco de transtornos no estado, como ventos fortes, temporais, risco de enchentes, alagamentos e deslizamentos.

Diante desse cenário iminente, é de extrema importância manter-se vigilante, especialmente em relação às principais bacias hidrográficas de Santa Catarina. O estado pode enfrentar desafios decorrentes do excesso de chuvas.

Nesse contexto, é essencial priorizar medidas preventivas, a fim de mitigar possíveis problemas que possam surgir no futuro.

*Com informações: Ronanldo Coutinho/Climaterra

Amanhecer desta segunda-feira com nevoeiro em Brusque/Arquivo: Ciro Groh

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Confira a nota emitida pelo meteorologista Leandro Puchalski

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Esta segunda-feira amanhecendo em Brusque/Arquivo: Ciro Groh

O tempo nesta segunda-feira

Durante a entrevista concedida à nossa coluna, Coutinho compartilhou também suas previsões sobre as condições do tempo esperadas para esta segunda-feira, 3, em Brusque e região. De acordo com suas expectativas, o dia não está completamente isento de possíveis chuvas, ainda que sejam fracas e passageiras, caso ocorram.

O especialista acrescentou ainda que, ao longo do dia, o sol pode até aparecer, porém, sempre acompanhado de muitas nuvens.

Quanto ao restante da semana, prevê-se pouca ou nenhuma ocorrência de chuva. No entanto, as temperaturas continuam amenas a frias nas madrugadas, proporcionando tardes agradáveis, como conclui o especialista.


O tempo na madrugada

Prosseguindo com nossa matéria, iremos abordar o monitoramento das condições do tempo na região de Brusque durante a madrugada desta segunda-feira. Os dados foram coletados pela rede Groh Estações.

Na tabela a seguir, você pode conferir as temperaturas mínimas registradas logo após o amanhecer em cada local, destacado em vermelho. Além disso, os volumes de chuva até o amanhecer também estão indicados em azul. Acompanhe.

Fonte: Groh Estações

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Fotos dos leitores

Para encerrar, aprecie as deslumbrantes paisagens compartilhadas por nossos leitores. As cenas ilustram o início da manhã desta segunda-feira em cada um dos lugares mencionados na legenda.

Lageado em Botuverá/Arquivo: Maria Dognini
Gabiroba em Botuverá/Arquivo: Marcos e Sonia Bianchessi
Tirivas em Presidente Nereu/Arquivo: Amilton e Margareti Petry
Gabiroba em Botuverá/Arquivo: Marcos e Sonia Bianchessi
Tirivas em Presidente Nereu/Arquivo: Amilton e Margareti Petry
Gabiroba em Botuverá/Arquivo: Marcos e Sonia Bianchessi
Tirivas em Presidente Nereu/Arquivo: Amilton e Margareti Petry

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