Quem passa pela localidade de Cristalina, em Brusque, logo se depara com a calmaria agregada à beleza interiorana, muito bem representada pelas propriedades rurais. A principal fonte de renda de muito moradores está relacionada à vida no campo.
*Confira o vídeo e a galeria de fotos ao final desta edição
É nesse ambiente afastado da cidade que vivem Francisco Petermann e sua família, responsáveis pela produção e comercialização dos Produtos Coloniais Petermann, elaborados a partir do leite e seus derivados, como queijinho e nata, encontrados em muitos supermercados e padarias do município.
Para tudo isso funcionar e trazer os resultados esperados, se faz necessário que o trabalho comece cedo, ainda de madrugada. Afinal, são 22 vacas produzindo em média, 200 litros de leite diariamente.
“Isso é muito trabalhoso. Em primeiro lugar é preciso gostar de acordar às 4h30 da madrugada e não dar importância ao tempo ruim. Faça chuva ou faça sol, frio ou calor, o jeito é arregaçar as mangas e partir para a lida”, explica Francisco.
“Uma das nossas preocupações tem a ver com a alimentação do gado. Temos o principal que é a silagem de milho em estoque. E já estamos pensando no próximo plantio para termos uma nova colheita até o fim deste ano de 2022″, relata”.
Inspeção de qualidade
Antes de serem comercializados, os Produtos Coloniais Petermann passam por uma rigorosa avaliação de qualidade feita pela Vigilância Sanitária e demais órgãos fiscalizadores da Prefeitura de Brusque.
“Pra gente poder manter esse padrão de credibilidade, recebemos a visita mensal de um fiscal veterinário, que faz a inspeção em todas as vacas. Estando tudo certo, uma vez ao ano são colhidas amostras de sangue e levadas para exames”, conta.
Ele acrescenta: “quem compra nossos produtos pode ter a certeza de que está levando para sua casa um alimento totalmente garantido. Livre de qualquer contaminação, como não poderia deixar de ser”.
Ajudante muito especial
Logo nas primeiras horas da manhã, após extraída toda a produção do leite, as vacas são conduzidas até as pastagens ondem permanecem até o meio da tarde. Depois voltam ao rancho para serem ordenhadas novamente.
A tarefa de organizar o deslocamento diário das 22 vacas é transferida a uma das filhas de Francisco, que por sinal, executa o trabalho com muita alegria, dedicação e responsabilidade.
Estamos falando da querida Silvia, portadora de síndrome de Down, que impressiona pela sua simpatia e ânimo. Todos os dias lá está ela, chamando o gado com seu bastão de madeira à mão. Os animais obedecem fielmente seus comandos.
“Ela contribui como pode para ajudar. Além das tarefas no rancho, auxilia também a mãe em muitos trabalhos domésticos. Acorda cedo, por volta de 7h já está de pé”, explica a irmã, Graciela.
Assista ao vídeo
Oferecimento:
Isto é o interior de Brusque
Vamos terminar esta edição presenteando os leitores do Blog do Ciro Groh com uma linda galeria de fotos, que vem ilustrar em imagens, a vida nesse pedacinho interiorano de Brusque, encontrado na propriedade dos Petermann.
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