*Confira o vídeo e a galeria de fotos ao final desta edição
Quantas pessoas podem dizer atualmente que viram um engenho de farinha centenário funcionando? Por vários anos, no passado, Brusque teve esses engenhos como representativa atividade econômica.
Essa tradição é fruto do domínio de influências culturais, oriundas dos primeiros colonizadores europeus, a citar, alemães e italianos. Da junção desse conhecimento se originou essa artesanal produção de farinha, prática que ainda hoje é possível ser encontrada no município brusquense.
Trata-se de uma atividade incrível que faz o visitante se transportar para uma espécie de filme de época em que tudo é muito peculiar.
Engenho da família Dada
O engenho de farinha centenário de Daniel Dada, localizado na rua José Dada, bairro São João, é um dos remanescentes de Brusque e já está passando pela quarta geração. Atualmente, boa parte do mecanismo original foi preservado, e, principalmente, a maneira de fazer a farinha.
“Após a colheita da mandioca, o processo artesanal da farinha começa no raspador, com água, para tira as cascas. Depois, a raiz passa por um ralador e após isso, numa prensa. Por fim é levada para os fornos onde acontece o processo final da fabricação”, explica Dada.
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Além de farinha, o engenho de Daniel é capaz de produzir melado de cana, açúcar, fubá e vinho de uva, tudo feito de forma artesanal. “A demanda é grande. Muitas pessoas querem ter em casa, um produto feito à maneira interiorana”, relata.
Questionado sobre o futuro do engenho, o produtor é enfático: “infelizmente, creio que essa tradição não irá muito longe. Mas enquanto Deus me der saúde eu vou tocando o engenho”, finaliza.
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Vídeo
Conheça mais sobre o processo artesanal acima descrito no vídeo exposto a seguir, onde Daniel Dada explica as etapas da fabricação.
Galeria de fotos
Confira a seguir a galeria de fotos, primeiro mostrando o engenho e depois, a parte externa da propriedade da família Dada. Belas imagens registradas pelo Blog do Ciro Groh.
Parte externa e entorno do lugar
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