Dois dos acusados de assassinato de Roberta Keller vão a júri popular
Seus processos haviam sido separados dos demais acusados do homicídio, já sentenciados
Seus processos haviam sido separados dos demais acusados do homicídio, já sentenciados
Será realizado no dia 24 de agosto o julgamento de dois dos acusados de assassinarem Roberta Keller, de 19 anos, em maio do ano passado. Robson Geovane Mendes dos Santos e Charles Natanael Vieira, segundo o Ministério Público, participaram do assassinato da jovem em parceria com Cláudio Batista Santos e Júlio César Poroski, já condenados em júri realizado em abril deste ano.
Veja também:
Em sete meses, cerca de 10 mil multas são aplicadas na rodovia Antônio Heil
Organização planeja levar Fenajeep para Vila Olímpica em 2020
Fé e voluntarismo: católicos evangelizam pelas ruas de Brusque
Conforme a denúncia, eles levaram Roberta até um matagal na rua Zulmira Raizer, bairro Nova Brasília, e atearam fogo nela, queimando-a viva. A principal motivação do crime, de acordo com a investigação da Polícia Civil, foi uma dívida de drogas.
Robson Santos e Charles Vieira, denunciados junto a Cláudio Santos e Júlio Poroski, haviam recorrido da decisão que determinou o julgamento pelo tribunal do júri e, por isso, seu processo foi desmembrado dos outros, que já foram condenados.
Como os recursos deles foram julgados e não acatados no Tribunal de Justiça, o juiz da Vara Criminal de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser, marcou a data do julgamento.
A participação no crime
De acordo com a investigação policial, os dois acusados que serão julgados no dia 24 tiveram participações diferentes no crime. Charles era o taxista que transportou o grupo até o matagal.
Veja também:
Dia dos Pais: Filhos incentivam os pais a descobrirem o mundo digital
Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região
Áudio de Bianca Wachholz indica que ex-namorado planejou assassinato
Segundo os depoimentos, o taxista estava ciente de tudo que estava ocorrendo e, inclusive, se propôs a buscar um galão de gasolina para que o crime fosse consumado.
Robson, por sua vez, teve participação mais direta: de acordo com os investigadores, ele foi o responsável por jogar metade da gasolina em Roberta e acender o fogo que consumiria o corpo da jovem, ceifando-lhe a vida.
No primeiro julgamento envolvendo o caso, ocorrido em abril, Cláudio Batista Santos, conhecido como Kamikaze, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão, em regime inicial fechado.
Já Júlio César Poroski, conhecido como Galego, foi condenado a 19 anos e dois meses de prisão, em regime inicial fechado. Ambos continuam presos enquanto recorrem da sentença.