Envolvido em muitas áreas da sociedade brusquense, Arno Carlos Gracher deixou muitas lembranças positivas na vida das pessoas. Confira alguns depoimentos

Espiridião Amim
Ex-governador de Santa Catarina, ex-deputado federal e senador

“A recordação que tenho da memória de Arno Gracher foi ampliada com a minha eleição para deputado federal, em 1978. Na época ele já era considerado pelos meus amigos, que me ajudaram na eleição, como uma referência de empreendedorismo e de espírito comunitário, que são dois valores básicos de Brusque, indispensáveis à identidade de Santa Catarina e ao sucesso do nosso Estado no cenário nacional. Por isso, compartilho o orgulho nesta homenagem ao saudoso Arno Gracher”.

Maria Lysette Gevaerd dos Santos
Esposa do saudoso Wilson dos Santos e ainda sócia do Lions Clube de Brusque

“O Arno teve muita representatividade na cidade, ele era uma pessoa pública, participava de tudo, era um grande empreendedor e tinha muitas ideias para Brusque. Ele amava o Lions, se dedicava de corpo e alma, ajudou a fundar a entidade e batalhou muito pelo Lar dos Idosos. Lembro quando ele, o Wilson e outros foram na 1ª Convenção do Lions no Rio de Janeiro, em 1954. Sem dúvida, deixou um grande legado”.

Euclides Vale, o Guido
Ex-operador cinematográfico do Cine Teatro Real, que também trabalhou por quase 20 anos nos empreendimentos da família Gracher

“Foi muito bom trabalhar com o Arno, porque ele era uma ótima pessoa, tinha um coração muito grande, sempre ajudava o próximo e fazia sessões de cinema beneficentes, em especial para as crianças. Ele tinha sempre alguma inovação e fazia muitas obras. Hoje, faltam pessoas como ele que, sem dúvida, era um homem à frente do seu tempo”.

Ingo Fischer
Empresário e sócio fundador da Irmãos Fischer SA, líder industrial da cidade e ex-presidente de diversas entidades empresariais

“Para mim o Sr. Arno Carlos Gracher foi um empreendedor nato, com a mente aberta para além do seu tempo e com uma grande visão do futuro”.

Celso Bonamente
Ex-operador cinematográfico do Cine Teatro Real e ex-colaborador do hotel, trabalhou por quase 20 anos nos empreendimentos da família Gracher

“No cinema, o Arno era quem marcava os filmes que vinham. Eu só recebia o filme para revisar os rolos para passar. Lembro o quanto ele adorava pescar. Não tinha dia, nem hora. Sempre me chamava pra ir com ele, e com mais uns amigos, e íamos de jipe até Porto Belo. Também ia muito para Itajaí pegar peixe fresco para as comidas dos hóspedes do hotel e restaurante. Lembro também quando ele começou a reformar o hotel. Ficava em cima da obra, era muito cuidadoso com o que era dele. É difícil descrever quem era o Arno, a bondade dele não dá pra contar. Se existe céu, ele está lá”.

Luiz Roberto Burigo
Recepcionista do Hotel Gracher e colaborador há cerca de 50 anos dos empreendimentos da família

“Além de patrão, ele era como um pai, uma pessoa maravilhosa, amigo dos funcionários, um ídolo. A ligação que ele tinha com a cidade era muito forte, as pessoas o respeitavam demais. O Arno tinha uma visão muito grande de empreendedorismo e de futuro. Lembro que uma vez, em uma conversa nos anos 1980, ele já falava que a rodovia Antônio Heil seria uma forte via para a indústria e o comércio, inclusive dizia que, onde hoje fica a loja Havan, seria um centro da cidade. Sem dúvida, deixou uma lembrança muito grande em todos que conviveram com ele”.


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