Empresa portuguesa avalia possibilidade de compra da SAF do Brusque
Presidente do clube esclareceu situação
Presidente do clube esclareceu situação
O presidente do Brusque Futebol Clube, Danilo Rezini, afirmou que o clube foi sondado por uma empresa portuguesa para possível compra da Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Ao jornal O Município, o presidente esclareceu que o clube não foi vendido e que qualquer decisão será definida por meio de assembleia com conselheiros e demais diretores.
Após apuração do jornal O Município, foi identificado que o empresário interessado na aquisição da SAF do Brusque seria Rubens Takano Parreira, sócio do Grupo Delta, empresa do ramo de comercialização de energia.
Takano também é proprietário do clube português AVS Futebol Sad, que foi adquirido no final da temporada 2022/23. Seu nome anterior era Vilafranquense. O clube em questão, já foi treinado pelo novo técnico do Marreco, Filipe Gouveia, entre 2021/2022.
Conforme Rezini, antes mesmo de pensarem no modelo de SAF e o contato com a empresa europeia, houve conversas com pelo menos dois empresários de Brusque, que, de acordo com ele, sempre patrocinaram o clube, mas que não houve avanço pela falta de interesse das empresas em se dedicar ao futebol. “Nós conversamos, expomos a situação e eles não tiveram interesse”.
As conversas sobre a adoção do modelo de SAF é uma medida que o Marreco busca para se manter financeiramente. Assim, prosseguiu Rezini: “nós temos que buscar alternativas viáveis para dar uma possibilidade do Brusque se manter onde está ou ter um crescimento melhor. Então, tínhamos que buscar empresários que viessem bancar o clube ou abrir a possibilidade que existe hoje, que, no mundo moderno do futebol, é a SAF”.
A partir da negativa das empresas, surgiu então a possibilidade de se falar em SAF no clube. Este, conforme o presidente, seria o plano B. O conselho do clube se reuniu e decidiu por unanimidade, que o Brusque poderia abrir espaço para buscar uma SAF no mercado.
“Alguns nos procuraram, houve muitos contatos superficiais, muitas falas, mas um nos procurou e pediu para ver mais a fundo o Brusque e demonstrou interesse. É uma empresa portuguesa, com seus sócios majoritários aqui no Brasil. Analisamos, conversamos com o nosso advogado, nosso departamento jurídico, conversamos com a empresa contratada para cuidar desses interesses, pois é algo muito complexo e, como não entendemos, precisamos buscar pessoas com conhecimento de causa”, disse Rezini à reportagem.
E continuou, mencionando que a empresa portuguesa avaliou e “não viu problema nenhum”. Após essa consulta, a empresa teria ficado de apresentar sua proposta. “Se a proposta for interessante para o Brusque Futebol Clube, o Brusque levará novamente ao conhecimento, primeiro da diretoria, depois fará uma assembleia, apresentará para a assembleia, e quem decidirá será a assembleia”.
Ao final, o presidente ressaltou que o clube não possui compromisso com ninguém. “O Brusque abriu a possibilidade para o investidor avaliar um pouco mais, mas o Brusque só será vendido após termos uma proposta concreta na mão, que atenda aos nossos interesses, levando ao conhecimento de uma nova assembleia, composta junto com o conselho e a diretoria. Eles decidirão se aprovam ou não a venda do Brusque e 90% da venda para os novos investidores”, encerrou.
Colaborou: Otávio Timm e Thiago Facchini
Atualização 16h19: A reportagem de O Município apurou o nome do empresário interessado na compra da SAF do Brusque. A matéria foi atualizada com a nova informação.
Leia também:
1. Empresa portuguesa avalia possibilidade de compra da SAF do Brusque
2. Divulgados horários de velório e sepultamento do ex-prefeito de Guabiruba Guido Kormann
3. Cachoeira é redescoberta e revela uma nova história em Botuverá
4. Vai começar! Confira o guia do Campeonato Catarinense 2025
5. Mega-Sena: apostadores de Brusque e Botuverá são premiados no concurso 2813
Fenômeno histórico: o dia que a neve cobriu parte de Guabiruba: