Menino autista não recebe atendimento médico por erro de agendamento na Policlínica de Guabiruba

Mãe registrou boletim de ocorrência após o ocorrido

Menino autista não recebe atendimento médico por erro de agendamento na Policlínica de Guabiruba

Mãe registrou boletim de ocorrência após o ocorrido

Um menino autista de 8 anos não recebeu atendimento fonoaudiológico na Policlínica de Guabiruba mesmo com horário marcado na tarde de segunda-feira, 12. A mãe entrou em contato com o jornal O Município para relatar o ocorrido.

Segundo ela, além do transtorno do espectro autista, o menino também possui Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiador (TOD). Ele faz uso de medicação controlada.

Após o ocorrido, a mãe registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do município. Conforme o relato, o menino aguardava há quase um ano por uma consulta com um profissional. Ao chegar à Policlínica, às 14h, horário marcado, foi orientada a esperar pela médica.

Depois de algum tempo, a mãe procurou a secretaria da unidade e constatou que o nome do filho não constava na fila de atendimentos. Ainda segundo o boletim, um papel com os dados da criança, entregue a uma das atendentes, teria sido descartado no lixo por uma funcionária. Ao final, foi constatado que não havia nenhuma consulta marcada para a criança.

“Foi um descaso total. O meu filho é um bom menino e, no fim, até deu tchau para as funcionárias. Quando eu estava saindo do posto, já me pediram perdão e disseram que outra consulta seria marcada. Mas, mesmo assim, fui até a delegacia registrar o boletim, porque isso não existe. Foi um constrangimento para ele”, afirmou.

Questionada pela reportagem, a Secretaria de Saúde informou que houve uma duplicidade de agendamento na unidade e que a consulta do menino foi remarcada para às 14h desta terça-feira. A mãe informou que pretende retornar à unidade, mas depende de transporte.

A reportagem questionou se o erro foi humano ou do sistema, mas até o momento da publicação esse ponto não foi esclarecido.

Outra informação que consta no boletim é que a mulher perguntou ainda na Policlínica se havia profissionais para atender o filho e foi dito a ela que havia. Porém, em resposta da secretaria, foi informado que não havia médicos para o atendimento.

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