Ministério Público investiga diretor-presidente do Samae por religação de água em empresa
Bolognini nega ilegalidade e diz que deu prazo para regularização
Bolognini nega ilegalidade e diz que deu prazo para regularização
O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) instaurou inquérito civil para investigar o diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque, Roberto Bolognini, sobre uma autorização para religação de água.
O inquérito foi instaurado no dia 6 deste mês, após o recebimento de uma denúncia. No despacho de instauração, o promotor Daniel Westphal Taylor, titular da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque, informa que a queixa foi acompanhada de documentos.
“Por um lado, a documentação que acompanha a representação indica a plausibilidade do relato. Por outro, os fatos ainda não estão claros, sendo necessário realizar a instrução do feito”, explica no despacho.
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A denúncia diz que Bolognini autorizou a religação de água em imóveis de uma empresa de terraplanagem irregularmente. “A representação anexa relata que o diretor-presidente do Samae teria autorizado, irregularmente, a ligação de água em imóveis de uma empresa cujo dono seria seu amigo”, escreveu o promotor.
Sem ilegalidade
Bolognini nega que exista qualquer ato ilegal de sua parte. Ele afirma que empresa solicitou a religação d’água e que o Samae “procura atender da melhor forma”.
O diretor-presidente diz que teve “o cuidado de encaminhar o pedido primeiro ao departamento jurídico”. Ele explica a empresa solicitante tem problemas com o Ministério Pùblico, por isso a religação foi feita sob condições.
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“Dei um prazo de 120 dias para a regularização, se não for feita, corto a água novamente”, declara Bolognini. Ele afirma que não houve prejuízo ao Samae.
“Ele [dono da empresa] pagou a taxa de religação e vai pagar pela água consumida neste período, o Samae não teve prejuízo”, diz o diretor-presidente da autarquia.