Que corpo é esse que sangra, engravida e alimenta?

Do meu gosto, elas deviam fazer o que quiserem, seja trabalhar na fábrica, estudar na faculdade, abraçar a maternidade… tudo ou nada disso: ela decide.

Liberdade para o corpo, e a escolha de ser feliz seja acima de tudo o que predomina, pelo anseio de mudança que aflora dentro de si.

São principalmente artistas, pintam e bordam.

São tão diferentes umas das outras. Mas todas me ganham pela determinação em busca de seus ideais. Em ano político, que apareçam elas, engajadas para melhorar essa casa sem medo do trabalho, muito menos dos machistas que vos cercam.

É tempo de atender e debater questões delicadas do corpo feminino, e deixar a razão à frente dos tabus impregnados pela sociedade antiga. Hora de acordar, a década de 30 já acabou e o mundo não mudou.

Publicado em 4 de março, alusivo ao Dia Internacional da Mulher