Nova administração quer que Hospital de Guabiruba atenda pelo SUS

Presidente da Associação Hospitalar do município fala sobre planos e desafios para 2019

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Presidente da Associação Hospitalar do município fala sobre planos e desafios para 2019

Desde o dia 28 de março a Associação Hospitalar de Guabiruba está sob nova presidência. Roque Hassmann assumiu a entidade que administra o hospital guabirubense no lugar de Luiz Schlindwein Filho, o Kareka, e está prestes a completar, portanto, um mês à frente da associação.

Sobre seu modelo de gestão, Hassmann deixa claro: gosta de delegar funções e dar liberdade aos diretores, ouvindo os apelos para buscar soluções. “No fim, o presidente é o que menos trabalha por aqui”, brinca. Quanto à gestão do hospital, ele explica que consulta frequentemente a diretora da unidade, Roseli Kohler.

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Roque é experiente com o associativismo, sendo presidente de Associação de Pais e Professores (APP) já há 14 anos. Conforme explica, o foco a partir de agora é buscar mais recursos para o Hospital de Guabiruba. “Tem muito trabalho a ser feito, principalmente em questões documentais. Precisamos regularizar tudo principalmente porque nosso maior objetivo é voltar a atender pelo SUS”.

Segundo o novo presidente da associação, com o retorno do SUS para o Hospital de Guabiruba, é possível que o local volte a atender 24 horas por dia, como já ocorreu na década passada. Atualmente, os únicos recursos dos quais o hospital e a associação disponibilizam são provindos de repasses da Prefeitura de Guabiruba, de contribuições da comunidade e também de ações beneficentes, como pedágios e feijoadas.

No último pedágio beneficente o hospital arrecadou mais de R$ 10 mil. Mensalmente, a prefeitura repassa R$ 70 mil, além de produtos de higiene e limpeza. “Estes recursos, contudo, ainda não são suficentes para as despesas e a projeção de ampliação do espaço”, explica Roque. Atualmente, a empresa Hórus é contratada para a realização do atendimento médico, inclusive disponibilizando o clínico geral que atende das 10h às 21h.

Conforme explica Roseli, a demanda de pacientes em Guabiruba tem aumentado, e por isso é importante que a associação consiga angariar mais recursos. “Vem aumentando a procura pelo hospital a cada ano. No período de fim e começo de ano, chegamos a receber pacientes de outros municípios”.

Ampliação em espera
O Hospital de Guabiruba conta com a mesma estrutura base – com apenas algumas reformas – já há mais de 30 anos. Foi por isso que, em 2018, a associação contratou empresa que pudesse fazer um projeto de reforma. Contudo, a proposta esbarrou na Vigilância Sanitária, que exigiu mudanças para atender à padronização dos prédios de saúde.

Conforme explicam Roque e Roseli, os ajustes estão sendo feitos pelo arquiteto responsável. Após a aprovação, começará uma busca pelos recursos, tornando assim possível a realização da reforma. “Nós podemos pleitear recursos estaduais ou até mesmo federais para conseguir realizar a obra”, diz Roseli. Tudo isso, contudo, parte da regularização documental.

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Parceria com o Hospital Azambuja
Segundo explicam o presidente da associação e a diretora do hospital, as tratativas para que a administração do Hospital Azambuja assuma também o hospital guabirubense, no momento, estão paradas. O tema, na realidade, não tem mais passado pela associação, e é uma conversa direta entre o prefeito de Guabiruba, Matias Kohler, e os gestores da unidade hospitalar brusquense.

O tema foi proposto pelo prefeito ainda no início do ano. Em contrapartida, o município repassaria aos administradores o valor que hoje é pago à Associação Hospitalar de Guabiruba, ou seja, R$ 70 mil mensais. Sobre o assunto, o presidente afirmou que a associação não tem uma posição.

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