Novo pároco de Guabiruba foi missionário na África e se diz admirado com estrutura
No município desde janeiro, padre Airton já conta com 37 anos de sacerdócio
Novo pároco de Guabiruba foi missionário na África e se diz admirado com estrutura
No município desde janeiro, padre Airton já conta com 37 anos de sacerdócio
- 19/03/2019
- 5:12
Com a experiência de 37 anos de sacerdócio, o padre Airton Franzner assume como pároco da igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Guabiruba, e se diz admirado com a estrutura. Ele chegou no dia 20 de janeiro no município.
Natural de Jaraguá do Sul, descendente de italianos e alemães, padre Airton, de 63 anos, viveu inúmeras experiências até chegar em Guabiruba. Entre elas, destaque para os 30 anos dedicados como padre missionário, sendo 15 no estado do Maranhão e outros 15 no país do Congo, na África.
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Para o padre, não houve nenhuma dificuldade na adaptação a Guabiruba. “Eu encontrei, de modo geral, um município ordeiro. A paróquia está muito bem encaminhada, tanto na sua parte física quanto espiritual. Os trabalhos estão bem distribuídos, e a situação financeira é bastante confortável”.
Caminhada do sacerdote
Oriundo de uma família numerosa, ainda jovem padre Airton entrou no seminário em Corupá, próximo a Jaraguá do Sul. Em 1975 ingressou na congregação. Apenas seis anos depois, em 1981, tornou-se sacerdote. Logo iniciou a carreira como padre missionário.
No Congo, conheceu a fome, a miséria e a doença. Contudo, a missão de evangelizar fez valer a pena, como explica o padre.
“Nós plantamos a semente por lá. Hoje eles conseguem caminhar sozinhos. Enfrentamos muitas dificuldades, como a comunicação, a malária e também a pobreza, mas nossa missão foi cumprida e experiência de conhecer outros missionários e outras culturas foi ótima”.
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Depois deste período distante da terra natal, padre Airton voltou às origens. Durante os últimos sete anos foi pároco da igreja Matriz Santo Antônio de Pádua, em Rio Negrinho, no Norte do estado, retornando para Santa Catarina. Agora chega em Guabiruba. “Fui muito bem recebido. É um povo simples e receptivo, que ainda cultiva tradições e costumes do passado”.
De modo geral, o padre afirma que, administrativamente, a paróquia está em boa situação, e que o principal é realizar a manutenção das estruturas. Contudo, ele afirma que são planejadas melhorias.
“Temos planos de melhorias nos salões, nas igrejas e no centro de formação, mas toda a estrutura está em excelentes condições. Posso afiançar que a cidade tem a melhor Casa do Padre e a melhor secretaria paroquial que eu conheci em 37 anos de sacerdócio”.