Os prezados leitores já se deram conta que a todo momento pensamos, agimos e interagimos com os juros? Já pararam para pensar quantas vezes nas negociações familiares, de negócios ou entre amigos o assunto são os juros? O leitor nunca fala de juros? Ledo engano! O juro faz parte da sua vida, ele está nas entrelinhas das negociações do nosso dia a dia!

Claro que não estamos falando daquele juro formal e que para muitos é uma discussão chata e sem sentido como por exemplo a taxa básica da economia por muitas vezes destacada aqui neste jornal. Estou enfatizando um juro mais presente e mais influente das decisões de compras e negociações do cotidiano. Lembre-se daquela televisão de plasma adquirida no último Natal? Pois bem, ela foi o instrumento pelo qual a família do leitor foi diretamente afetada pelo juro. Se comprou a vista foi porque tinha dinheiro e pode fazer uma ótima negociação com o vendedor, assim economizando os juros futuros. Se comprou a prazo foi vítima do juro que penaliza, principalmente no Brasil, os mais afoitos ou necessitados de bens no momento presente.
O juro é exatamente isso. Compensa quem pode esperar para comprar, pois o poupador pode ao longo da espera para a aquisição do bem se beneficiar do rendimento; e penaliza quem não teve a mesma paciência ou estava em estado de necessidade e acabou antecipando o consumo jogando para frente as prestações.
É leitor, o juro não é democrático! Trata os dois agentes mais famosos do mercado financeiro, poupadores e tomadores com duas medidas. Atualmente no Brasil é melhor ser poupador. Bons negócios.