Com previsão de início para 2026, obras na ETA Cristalina dependem de concessão do esgoto em Brusque

Também está no planejamento a estruturação da entrada e saída da ETA na SC-486

Com previsão de início para 2026, obras na ETA Cristalina dependem de concessão do esgoto em Brusque

Também está no planejamento a estruturação da entrada e saída da ETA na SC-486

As obras de construção da estação de tratamento de água (ETA) do Cristalina dependem de valores vindos da concessão do esgoto em Brusque, que está prevista para julho em leilão na Bolsa de Valores. Além disso, também está no planejamento a estruturação da entrada e saída da ETA na SC-486.

Em tese, o projeto ainda segue apenas no papel sem ter definido os valores para a obra. O diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque, Breno Neves, explica que os serviços serão feitos com valores da outorga do esgoto e também da autarquia. A previsão de início das obras é 2026.

“Claro que não vamos finalizar no ano que vem, mas, com os valores em mãos, o Samae irá analisar quais serão os primeiros passos. A captação da água deve ser feita primeiro. Ela é uma obra de médio prazo”, diz.

Já no projeto do acesso à estação, Breno afirma que ele está em fase final. Quando concluído, ele será encaminhado ao governo do estado para aprovação.

Local onde ficará a ETA Cristalina. Foto: Samae/Divulgação

Histórico da obra

A construção da ETA Cristalina é uma obra estratégica para ampliar a oferta de água tratada no município. O projeto, inicialmente orçado em R$ 55 milhões, teve seu valor revisado para cerca de R$ 95 milhões devido ao aumento nos custos de construção.

Para viabilizar financeiramente a obra, optou-se por dividir o projeto em dois módulos de 200 litros por segundo cada, ao invés de um único módulo de 400 litros por segundo. Essa divisão busca reduzir o custo inicial e adequar o projeto à capacidade financeira do Samae.

A terraplenagem do terreno, iniciada em agosto de 2020, enfrentou atrasos significativos. A empresa responsável, Terrabase, chegou a ser notificada pelo Samae devido aos atrasos. O processo já foi concluído.

O Samae também buscou apoio financeiro em Brasília, apresentando o projeto à Corporação Andina de Fomento (CAF) e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), visando garantir os recursos necessários para a execução da obra. No entanto, o projeto foi retirado do Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) devido ao alto custo de construção.


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