Na praticidade desses 35 anos vividos, explorados e cultivando cheguei a algumas conclusões sobre felicidade. Uma delas: não é algo que você simplesmente possa fazer. Tem que praticar para ser cada vez melhor, ela não é unânime no plural, você consegue ser feliz sozinha, mas com agregadores você multiplica a sua felicidade.

A prática da gratidão influencia na importância do êxito em ser feliz.  Anote tudo o que lhe faz se sentir grato. Faca uma lista com pessoas que querem agradecer e, assim, estas pessoas reconhecem conquistas e experiências positivas. Dormir mais e melhor. Eu dormia pouco, segui conselhos médicos e conselhos vividos por mais velhos e estou praticando o sono. Oito horas. O suficiente pra felicidade e bom humor diário. Meditar. De manhã é meu habitual. Mas pratiquei o premeditar atitudes também. Aquela paradinha antes de responder, e sincronizar respostas certeiras e não autodefinição. {se colocar no lugar sempre}

Passar mais tempo ao lado da família e amigos.  Ter relacionamentos interpessoais e conexões sociais é positivo para a busca da felicidade. Tenha tempo para estar com seus amigos e sua família, aproveitar o momento, estar consciente e conhecer o mundo. Sabe aquela regra: você é a semelhança de 5 pessoas ao seu redor.

A atitude e a defesa vêm dos seus semelhantes. Nunca tive uma imagem grandiloquente da felicidade… Pelo contrário, felicidade, para mim, é uma coisa bem pequena, invisível aos olhos, uma sustentação, uma força, como a coluna vertebral para um corpo. Ela não reluz e não pode ser exibida por aí – ela está apenas. Ser feliz é não trair a si próprio – contando com uma ajudinha da vida, que às vezes nos dá uma rasteira e, num tropeço, lá se foi a felicidade da gente, sumiu, quebrou, evaporou-se.

Felicidade é uma plenitude que se manifesta no cotidiano quando temos a sorte de estar no tabuleiro certo, jogando com os peões que nós mesmos elegemos, os quais amamos e pelos quais zelamos.


Carina Kohler
– hairstylist, mãe, esposa e transformadora de tempo contínuo…