Região de risco no Primeiro de Maio preocupa Ministério Público e prefeitura
De acordo a Defesa Civil, imóveis são danificados com trânsito de veículos pesados
De acordo a Defesa Civil, imóveis são danificados com trânsito de veículos pesados
O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) prorrogou o prazo para encerramento do inquérito que apura a necessidade da proibição do tráfego de veículos pesados na área que compreende as ruas José Ramiro Dias e Eduardo Wiederkher, no bairro Primeiro de Maio. O local é bastante íngreme e, de acordo com a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema), casas localizadas em uma possível zona de risco ficam vulneráveis ao peso e as vibrações de caminhões ou ônibus.
De acordo com o despacho da promotoria, realizado em 16 de agosto, a Defesa Civil de Brusque solicitou à Secretaria de Trânsito e Mobilidade (Setram) que fosse instalada sinalização impedindo o tráfego de veículos pesados. A solicitação foi atendida, estando proibida a circulação de veículos com mais de quatro toneladas no local.
Veja também:
Empresários de Brusque têm habeas corpus negado pelo STJ
Microempreendedores locais terão preferência nas licitações da Prefeitura de Guabiruba
Falta de efetivo gera sobrecarga de trabalho ao Corpo de Bombeiros
Com a prorrogação do inquérito, a promotoria pediu à Prefeitura de Brusque, em uma parceria entre Fundema, Setram, Secretaria de Obras, Defesa Civil e Instituto Brusquense de Planejamento (Ibplan), as seguintes medidas:
Marisa Lauch é moradora da rua Eduardo Wierderkehr e reclama de algumas situações do local. Apesar de haver sinalização na entrada da rua sobre a proibição do tráfego de veículos acima de quatro toneladas, são vistos caminhões de médio porte transitando diariamente. Ela relata que ainda não houve relatos de residências tenham sido danificadas em função disto.
Veja também:
CVV intensifica ações de conscientização e debate sobre o suicídio em Brusque
Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região
Acidentes nas rodovias federais catarinenses deixaram 140 feridos neste feriado
Coleta de lixo
As questões originais sobre o lixo na rua, que não era coletado porque os caminhões da empresa Recicle não faziam a subida, foram resolvidas em junho, quando foi acordado que o recolhimento seria feito por veículos menores.
Anteriormente, a coleta do lixo era feita por meio de uma caixa coletora instalada no começo da rua. A medida não agradou alguns moradores, que retiraram o objeto do local. A partir de então, o lixo chegou a ficar acumulado nos destroços de um banheiro, em uma parte mais alta na rua. Mesmo com a coleta tendo sido feita, ainda há resquícios do lixo e do cheiro no terreno.