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Saiba quem é o pastor de Blumenau preso em operação contra atos de 8 de janeiro

Ele era um dos principais organizadores de manifestações pró-Bolsonaro em Blumenau

Saiba quem é o pastor de Blumenau preso em operação contra atos de 8 de janeiro

Ele era um dos principais organizadores de manifestações pró-Bolsonaro em Blumenau

O pastor blumenauense Dirlei Paiz foi preso na manhã desta quinta-feira, 17, na 14ª fase da Operação Lesa Pátria. Ele, atualmente, tem o cargo de coordenador político dentro do gabinete do vereador Almir Vieira (PP), presidente da Câmara.

De acordo com o Portal de Transparência, Dirlei Paiz recebe um salário de R$ 5.075 por mês. Ele é coordenador político desde 22 de maio deste ano. Nas redes sociais, o preso se apresenta como “Pastor, Pai, Marido, Servo do Senhor e Patriota”.

Nas eleições municipais de 2020, Dirlei Paiz se candidatou a vereador pelo partido Patriota, recebeu 522 votos e não foi eleito. Em novembro de 2022, ele ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores de Blumenau para defender as manifestações em frente ao 23º Batalhão de Infantaria, no bairro Garcia.

Ingrid Leonel/Câmara de Vereadores de Blumenau

A reportagem de O Município tentou contato com o advogado de Dirlei Paiz, Jairo Santos, porém não obteve retorno até a publicação desta matéria.

A Câmara de Vereadores de Blumenau e Almir Vieira comunicaram que vão emitir uma nota oficial em breve. A matéria será atualizada assim que possível.

Operação Lesa Pátria

Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados da Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. Em SC, são três mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.

Os alvos desta fase são suspeitos de terem fomentado o movimento chamado de “Festa da Selma”, que era, em verdade, codinome previamente utilizado para se referir às invasões.

O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído.

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