1) Alguém vai entrevistar algum dono de peixaria ou pesque-pague, perguntando como é o movimento nessa época do ano na Sexta-feira Santa, quais são os peixes mais procurados e coisa e tal
2) Na Sexta-Feira Santa a tarde vai chover, então esquece de querer botar as roupas
pra “quarar” no varal
3) O almoço de domingo de Páscoa vai ser maravilhoso se você fizer na sua casa
4) O almoço de domingo de Páscoa vai ser aquele inferno se você inventar de sair
com a família para “comer fora”
5) Os ovos de chocolate hidrogenado (aquele que gruda no céu da boca, na língua,
no dente) vão ficar rolando na sua dispensa até o Natal… depois você come na
praia no fim do ano
6) Alguém vai esquecer que sexta-feira é dia de não comer carne e vai comer
7) E quando tudo isso acabar, segunda já tem aquela promoção de chocolate em tudo quanto é lugar

Chocolates

A Páscoa sempre foi sinônimo de chocolate, na verdade, de se empanturrar de
chocolate. Antigamente isso era mais legal, principalmente porque não se comia chocolate todo dia. Uma barra de chocolate fora de época era um evento! Se bem que hoje comer uma barra de chocolate sozinho é normal, até porque hoje uma barra de chocolate ficou “beeeeem” menor. Me arrisco a dizer que a barra de chocolate ficou quase do tamanho do chocolate que vinha na caixa de chocolate e o chocolate que vem na caixa de chocolate ficou do tamanho de um bago de amendoim doce. Ficou mais ou menos como a picanha de abóbora do coisa, ou seja, entramos pelo cano!

 

Era diferente

Até os chocolates eram diferentes também, olha só o que tinha pra gente comer:
– Coelho de chocolate maciço: que você começava comendo pela orelha e era oco por dentro. Hoje não pode mais porque estaria fazendo apologia aos maus tratos com os animais
– Cigarrinho de chocolate Pan: que também não pode mais porque fumar é feio e bonito…
– Baton de chocolate: que tinha até aquela propaganda “compre baton, compre baton”,
também não pode mais porque pode induzir os meninos a passarem baton na boca e não
está certo também
– Beijo baiano: que também não pode mais usar esse nome porque é discriminação
– Guarda-chuvinha de chocolate: que tinha tanta gordura hidrogenada que se espremesse dava pra fritar um bife acebolado e além disso colava tudo no céu da boca
– Aquelas barras de chocolate que os quadrados eram enormes e que o chocolate era
mais duro que comer madeira

Megasena

Dois moradores de rua, devidamente estabelecidos em uma das esquinas da nossa cidade, pediam esmola para quem passava por ali, quando de repente um ganhou cem
reais de uma alma caridosa. O outro, mais do que espantado, disse:
– Cara! O que é que você vai fazer com isso tudo?
– Vou comprar 20 litros de pinga e 10 pãezinhos!
– Não acredito!
– Não acredita, em que?
– Que tu tás com tanta fome assim!

Gente, aonde é que nós vamos parar?

Leiam essa notícia, pra mim ela choca só pelo título:
“Aposentado de 43 anos flagra casal homossexual praticando sexo em frente a sua residência”
Aí eu te pergunto, com a voz do Marcelo Resende (in memorian): “Aonde é que a gente vai parar, ô?” É uma vergonha um cara aposentado com 43 anos de idade né, vai trabalhar, seu malandro!

Da lista de coisas que não precisa mais perder tempo pra fazer

Botar aquele cravinho em cima de brigadeiro de coco. A pessoa perde tempo pra botar um a um em cada brigadeiro, ninguém come aquilo ali e ainda dá sujeira no prato. Não precisa mais botar, ok?! Outra coisa, você vai nos aniversários hoje em dia e cada embalagem que vem o brigadeiro dá para comprar duas latas de leite moça, frôxo! Ainda se a embalagem fosse comestível, tudo bem, mas senão é muito dinheiro jogado fora, tás é doido! Desperdício!

Sobe no poste…

Primeiro a pessoa inventa um anteprojeto de lei baseado em vozes da sua cabeça que vai ser polêmico, mas que é inconstitucional, e ela sabe disso, porque não é burra. O jornal, que está sempre ávido por informação, divulga. A repercussão é enorme, a maioria da população acha ruim, péssimo, e isso repercute durante alguns dias nas redes sociais, nos jornais e nas rádios. Então, o autor do anteprojeto começa a explicar que a lei não é bem assim como o povo está pensando que vai ser, que todo mundo entendeu errado, que não é bem por aí, enfim, tentando explicar o inexplicável. O anteprojeto, é óbvio que não vai adiante, mas o que o autor queria mesmo que acontecesse aconteceu: ele apareceu pelo menos durante alguns dias em tudo quanto foi lugar. Antigamente essa prática se chamava “pintar o … de vermelho”! Pelo menos era mais barato e não danificava a camada de ozônio. É cada coisa que o brusquense tem que aturar que parece que nem moramos mais aqui, parece que fomos abduzidos por esses ETs que acham que todos nós somos uns completos idiotas. Dito isto: vem meteoro!

Puxando o Saco

O “Puxando o Saco” dessa semana manda um forte abraço pro nosso amigo Ricardinho de Souza, que está de aniversário domingo, pro Téco Imianosky, Téio Vinotti, João Luis Montenegro de Oliveira, Rafael Diogo Pereira (Faéco), Ivan Martins Jr e em especial pra essa figura tão importante na história de Brusque, uma enciclopédia quando se trata das coisas e das pessoas da nossa região, aquele que tem a voz mais conhecida na nossa cidade, nosso querido amigo vascaíno Saulo Tavares, que está de aniversário no próximo dia 24! Também não podemos deixar de mandar os parabéns para o nosso amigo e patrocinador Halisson Habitzreuter, da HHC Contabilidade e da Bruscon, pelo seu aniversário no dia 23. Fiquem com Deus, bom final de semana e FELIZ PÁSKA pra todos vocês!

Sabedoria Butecular

“Um pé de coelho pode não mudar a sua vida, mas vai mudar a de um coelho
certamente” – Pernalonga