Líder do ranking nacional e um dos principais nomes mundiais, André Baran enxerga a comunidade do beach tennis preparada para ser incluída em um futuro próximo na disputa dos Jogos Olímpicos. Modalidade que é febre no país, o beach está cada vez mais consolidado internacionalmente e já atende a todos os pré-requisitos do COI para ser considerado esporte olímpico.

O beach tennis cresceu exponencialmente no Brasil durante o período de pandemia por ser uma prática esportiva disputada sem contato físico, com certo distanciamento entre os participantes em ambiente aberto. De 400 mil praticantes em 2021, a Confederação Brasileira de Tênis estima que o número aumentou para 1,1 milhão em 2023 e atualmente seja um dos esportes mais praticados no Brasil por ser uma modalidade democrática e inclusiva para todas as idades.

“Eu enxergo o beach tennis muito preparado para se tornar esporte olímpico. Já disputamos os Jogos Mundiais de Praia, o ANOC World Beach Games, em 2019, organizado pela Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais, e foi uma excelente experiência onde conquistamos medalhas de ouro, prata e bronze na modalidade. O beach também está presente nos Jogos Sul-Americanos de Praia, onde no ano passado conquistamos medalha de ouro. Então, creio que estamos no caminho certo. Será um grande marco não só para nós atletas, mas para toda a comunidade levar nosso esporte às Olimpíadas”, disse o atleta, parceiro das marcas Praia Clube, Havan, Qualicoco, IntegralMedica, Alto Giro, Grupo Urca, Oakley, Kona, DaColônia e Planalto Ovos.

Para estar apta a uma vaga nos Jogos Olímpicos, uma nova modalidade precisa atender a quatro critérios do Comitê Olímpico Internacional: ser regida por uma federação internacional, estar de acordo com o Código Antidopagem, estar de acordo com a Carta Olímpica e ser praticada em todos os continentes. Dessa forma, o beach tennis sonha com uma indicação para os Jogos de 2032, na Austrália.