O projeto do filme “Maria, Maria – um melodrama latino-brasileiro” promove oito ações educativas em escolas públicas de Brusque nos meses de agosto e setembro. As atividades incluem exibição do filme seguida de bate-papo com a equipe de produção para que os alunos conheçam o processo de desenvolvimento do roteiro e todas as etapas de criação.

 “Além de serem importantes para a formação de plateia e aumentar o acesso à cultura para os alunos de Brusque, os programas se tornam um incentivo para que pensem no setor audiovisual como possibilidade futura de carreira, na cidade onde moram”, conta Patrícia Souza, roteirista e atriz do filme.

As atividades irão ocorrer em quatro locais diferentes de Brusque: na Escola de Ensino Fundamental Georgina de Carvalho Ramos da Luz, no Instituto Federal Catarinense – Campus Brusque, no Centro de Educação de Jovens e Adultos e na Escola de Educação Básica Governador Ivo Silveira.

Criado como esquete teatral, em 2007, pelas atrizes Patricia Souza e Lieza Neves, a versão audiovisual foi dirigida por Adilson Vohs Júnior e Everton Girardi. A partir do gênero de humor, o filme utiliza como referência os anos 90 e as novelas mexicanas produzidas nesse período, para contar a história de duas gêmeas, sendo uma a protagonista e outra a antagonista. A obra traz ao público reflexões sobre produções audiovisuais, expondo estereótipos, narrativas lineares, previsíveis e clichês. 

Sinopse
Irmãs gêmeas separadas no nascimento. Dois destinos. O bem e o mal, intrigas e paixões. Os ingredientes perfeitos para um bom melodrama, com o tempero das emoções exageradas típicas da latinidade. A narrativa e a estética de “Maria, Maria – um melodrama latino-brasileiro” fazem referências aos anos 90 e às novelas mexicanas produzidas nesse período. As personagens centrais são interpretadas pelas atrizes Patrícia Souza e Lieza Neves – protagonista e a antagonista que são irmãs gêmeas, trazendo à tona de forma bem humorada as questões de verossimilhança e realidade presentes no texto em contraponto com a imagem. O filme de média metragem (35 minutos) passeia por diversas camadas do gênero comédia, seja pela ironia e ou pelo formato da anedota, além da exacerbação do drama e das interpretações. Tanto textos quanto imagens estabelecem trocadilhos com o idioma espanhol em contraponto com o português, uma vez que as falas são dubladas. A mímica da leitura labial apresenta o “portunhol” também como recurso humorístico.