Bandeirante completa 125 anos de legado social e esportivo para Brusque

Data foi comemorada no sábado, 14, com tradicional feijoada para os sócios

Bandeirante completa 125 anos de legado social e esportivo para Brusque

Data foi comemorada no sábado, 14, com tradicional feijoada para os sócios

A Sociedade Esportiva Bandeirante completa 125 anos de fundação nesta segunda-feira, 16. No sábado, 14, o clube celebrou a data com sua tradicional feijoada de aniversário, reunindo mais de 500 sócios para brindar o legado e a história da instituição.

A chuva deu trégua, e os convidados puderam aproveitar a festa ao som de Rogerinho Las Flores, da dupla Leo e Dudu, além do show principal com a cantora Bia Barros. O evento também contou com área kids e recreação infantil, garantindo diversão para as crianças enquanto os adultos curtiram a programação musical e o clima de confraternização.

Tradição

Fundado em 1900, o Bandeirante é um dos clubes mais tradicionais de Brusque e de Santa Catarina, reconhecido por sua estrutura e pela contribuição ao desenvolvimento local e regional.

“É difícil voltar tanto tempo na história e imaginar tudo o que já aconteceu aqui dentro. Em 1900, a cidade contava com cerca de 9 mil pessoas, não tinha nem carro ainda. E essa história começou a partir da reunião de um grupo de amigos, entre eles Eduardo von Buettner, que seria um futuro presidente. Logo depois, o cônsul Carlos Renaux também assumiu a presidência. Com o passar do tempo, o Band se tornou uma referência no esporte e também uma referência social”, conta o presidente Marcelo Caetano.

Suellen Pereira/Amplitude

Entre os momentos marcantes da trajetória do clube, ele destaca a criação dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), que nasceu dentro do Bandeirante e permanece como referência esportiva até hoje.

“Em 1957 começaram as obras que resultaram nos primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina, realizados em 1960. Arthur Schlösser encabeçou e idealizou todo o projeto: foi construído um ginásio, uma piscina e pistas de atletismo para comportar toda essa festividade esportiva. Foi uma semente plantada para o esporte de Brusque, de Santa Catarina e até mesmo do Brasil”, afirma.

Ao longo desses 125 anos, o clube também se consolidou como um espaço de convivência e de construção de amizades que atravessam gerações.

“Tantos casamentos, parcerias, eventos, crescimento e até famílias que se formaram aqui dentro. Nossa missão é ser a segunda casa dos nossos sócios, e essa sempre foi uma grande preocupação da diretoria atual. Por muito tempo o clube teve um perfil mais masculino, e queríamos trazer a família por completo. Por isso, contratamos uma agência especializada para criar novos eventos e atrair as famílias. Ficamos muito felizes com a adesão, porque um clube não é feito de tijolos, ele é feito de pessoas”, enfatiza.

Crescimento

Quando criança, o empresário Edson Zambonetti morava próximo ao Bandeirante e acompanhou de perto o crescimento da sociedade ao longo dos anos.

“Hoje, eu e minha família usamos bastante o clube no dia a dia. Inclusive, faço parte de um grupo de veteranos de futebol às segundas-feiras, e posso dizer que houve um crescimento de 1.000%. Também participei de uma diretoria há alguns anos e, naquela época, enfrentávamos muitas dificuldades. O recurso era extremamente limitado, tudo era feito com base em rifas. Aí veio essa revolução: chegou o beach tennis, fizeram diversas melhorias e agora estão reformando o ginásio e a academia”, comenta.

Segundo ele, a chegada da nova modalidade abriu ainda mais espaço para o envolvimento das famílias. “O beach tennis foi o começo de tudo. É um encontro de gerações: filhos, pais e até avós jogando juntos. Isso é sensacional. E os eventos estão cada vez melhores. A própria feijoada é um exemplo disso”, reforça.

Willian Reinert

Praticante da modalidade, a servidora pública Franciele Luane Fischer da Veiga é sócia há cerca de quatro anos e enxerga o Bandeirante como mais do que uma segunda casa — ela o define como o quintal de casa.

“Moramos em um apartamento e temos um filho de seis anos. Sempre digo que o Band é o nosso quintal. Como não temos área externa, é aqui que meu filho encontra espaço para brincar. Tem outras crianças, amigos, lugar para correr e é seguro. Estamos aqui quase todos os dias. E, nesse tempo, temos visto cada vez mais melhorias: eventos, reformas e outras iniciativas. Estamos muito felizes”, relata.

Para o presidente Marcelo Caetano, ver o evento de comemoração aos 125 anos ser prestigiado por quase 600 sócios mostra que o empenho da diretoria está dando frutos.

“É isso que nos move a seguir com energia, lançando novas ideias, novos eventos. No ano passado realizamos o primeiro Acampa Band, totalmente voltado para a família. É isso que queremos: que os sócios estejam cada vez mais presentes na sua segunda casa”, conclui.

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