A segunda filha de Tammy Ariel Dias Teodoro, de 23 anos, surpreendeu os pais e a equipe médica do hospital ao nascer dentro da bolsa amniótica. Conhecido como parto empelicado, a forma de nascimento é considerada rara pelos médicos.
A estudante de Enfermagem conta que estava com pouco mais de 40 semanas de gravidez, quando o médico resolveu induzir o parto de Alice Beatriz Dias Teodoro. Ela ainda não tinha sentido as contrações e estava com apenas um dedo de dilatação. A bebê estava prevista para nascer no dia 14 de outubro de 2019.
Ao chegar no hospital, o médico fez um exame para ver como estava o coração da bebê. “O coração dela tinha baixado os batimentos. Ele perguntou se eu queria fazer cesárea, mas como eu tenho medo, eu disse que queria fazer o exame novamente para ver se ainda estavam baixos os batimentos. Os exames informaram que estava tudo normal, então ele sugeriu começar a indução”.
Por volta das 19h, do dia 16 de outubro, o médico começou a indução, ou seja, Tammy recebe um medicamento para fazer o útero se contrair e iniciar o trabalho de parto. Às 23h23 a pequena nasceu de parto normal e dentro da bolsa. “Normalmente a bolsa estoura ou o médico estoura enquanto você está em trabalho de parto”.
Quando o médico disse que a bebê ainda estava dentro da bolsa amniótica, o esposo Alessandro de Sousa Teodoro, 35, até tentou registrar o momento com uma foto, mas não deu tempo. “Quando ele foi tirar a foto, ela esticou o braço e estourou. A única foto que nós temos aparece só um pedacinho, nem parece que ela estava dentro da bolsa”, conta a mãe aos risos.
Parecido com o primeiro parto
A situação foi semelhante na primeira gestação de Tammy, quando estava grávida de Jhully Stephany Dias Teodoro, hoje com 7 anos. Na época, ela e a família moravam em Curitiba (PR). Quando estava com quase 40 semanas de gravidez ela recebeu uma carta do hospital avisando sobre a indução do parto caso a bebê não nascesse até a 41ª semana.
Felizmente, isso não foi preciso, pois um dia antes de fechar a data, no dia 8 de dezembro de 2013, Tammy sentiu as contrações. “Comecei a sentir as dores e fui ao hospital. Isso era por volta de 23h. Eu fiquei 12 horas em trabalho de parto, mas não precisou de intervenção”.
A bolsa de Jhully também não estourou, mas o médico conseguiu intervir quando a gestante apresentou sete centímetros de dilatação. “Estava demorando muito para dilatar, então ele estourou para ver se ia mais rápido”.
Grávida novamente, Tammy pretende esperar até as 41 semanas dessa vez. “Talvez se eu tivesse esperado um pouco mais no parto da Alice, eu não precisaria fazer a indução, talvez eu tivesse entrado em trabalho de parto sozinha. Porque com a indução dói muito mais do que um parto natural. Não é o teu corpo agindo naturalmente para o bebê sair, é uma contração forçada”, explica.
A mãe ainda não sabe se também há chances do bebê nascer dentro da bolsa. A criança é um menino e está previsto para nascer em setembro.
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– Três filhos, três partos diferentes
– Dentro da bolsa amniótica
– Parto a caminho do hospital
– Dentro da piscina e na sala de casa
– No conforto da casa dos pais