Bernoulli 360º: Colégio São Luiz sedia primeira edição do evento que reúne mais de 300 educadores de SC

Encontro de formação continuada reuniu mais de 300 educadores de várias cidades do estado

Bernoulli 360º: Colégio São Luiz sedia primeira edição do evento que reúne mais de 300 educadores de SC

Encontro de formação continuada reuniu mais de 300 educadores de várias cidades do estado

Neste sábado, 27, o Colégio São Luiz sediou a primeira edição do “Bernoulli 360º – Um Giro pelo Mundo da Educação” em Santa Catarina. O encontro de formação continuada ocorreu no auditório da Paróquia São Luís Gonzaga e reuniu mais de 300 educadores de 12 instituições de ensino catarinenses que utilizam o Bernoulli Sistema de Ensino.

“Esse é o primeiro evento no estado. É uma conquista inédita, inclusive para o Bernoulli, devido à representatividade que temos aqui. Santa Catarina vem crescendo significativamente para nós, com 16 escolas parceiras. Por isso, realizamos esse encontro imersivo”, destacou Fábio Zwifka, gerente de experiência pedagógica do Bernoulli Sistema de Ensino.

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Objetivo de compartilhar experiências

Ele explicou que o objetivo do evento é compartilhar experiências e contribuir para o aprimoramento pedagógico das instituições parceiras.

“O encontro é parte do nosso processo formativo. Buscamos capacitar e trazer conhecimento aos educadores para garantir que os alunos recebam um ensino de qualidade, pois o foco da escola e dos professores é, em última análise, no aluno e na família”.

O diretor do Colégio São Luiz, padre Silvano João da Costa, ressaltou que um dos critérios para a escolha do Bernoulli como sistema de ensino da instituição foi, justamente, a gama de formações que apresenta para os professores.

“Estamos muito felizes pelo Bernoulli oferecer esta formação com tantas pessoas, com três palestrantes de renome, bem como também sediar este encontro, podendo acolher outros colégios que comungam do mesmo sistema de ensino. E esta comunhão faz com que criemos diálogo, faz com que exista partilha”.

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Maurício Eduardo Bernz, consultor de experiência pedagógica do Bernoulli, também ressalta a importância da integração entre os profissionais das escolas parceiras. “Neste dia, os profissionais trocam conhecimento, aprendem e têm a oportunidade de conhecer as demais escolas parceiras, estreitando laços. Conseguimos unificar nossas ações e potencializar o impacto do Bernoulli junto às nossas escolas”.

As palestras

O evento contou com apresentações musicais do grupo de canto do Colégio São Luiz e da banda formada pelos professores da instituição.

A primeira palestra da manhã foi com o professor Paulo Tomazinho, que apresentou “Didática enxuta: o simples que funciona no processo de ensino-aprendizagem”. Ele trouxe conceitos da neurociência para uma aplicação prática de um planejamento de aula assertivo. Segundo ele, o professor deve criar estratégias para ganhar a atenção do aluno logo no início da aula, mostrando o porquê de aprender o conteúdo e qual sua aplicação no dia a dia.

“O professor vai fazer a explicação do conteúdo em si, mas deve saber a importância de utilizar momentos de interação social, fazer os alunos conversarem. Porque enquanto o professor está fazendo a explicação, o cérebro está associando. Mas quando os alunos dialogam, ocorre a repetição. É um modo de educação baseado na forma natural que o cérebro funciona e aprende, que é quando ele faz e conversa sobre o que ele faz”.

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Em seguida, a professora Aline Proença apresentou a palestra “Entre reflexos e emoções: uma experiência sócio emocional”. Para abordar o tema, usou como referência as histórias Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho, destacando, principalmente, a importância de os educadores terem um olhar gentil consigo mesmo.

“Trouxe a vivência, de fato, para o professor desenvolver o autoconhecimento, o autocuidado e para que ele se olhe também sobre uma perspectiva de que ele é importante, de que é uma inspiração e de que pode fazer a diferença na vida dos alunos”.

Neurociência e educação

Para encerrar a primeira edição do Bernoulli 360º em Santa Catarina, a professora Leonor Guerra apresentou a palestra “Neurociência e Educação: como o cérebro aprende?”. Educadora aposentada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ela atuou no Programa de Pós-Graduação em Neurociências da instituição e iniciou o programa de extensão NeuroEduca, com o objetivo de levar para os professores as evidências da neurociência – ciência que estuda o sistema nervoso – sobre o processo de aprendizagem.

“Dentro do programa, começamos a fazer esse diálogo entre neurociência e educação, tendo como foco principal o processo de aprendizagem”.

Na palestra, a professora apresentou evidências neurocientíficas para uma aprendizagem mais efetiva, contribuindo para o entendimento dos professores sobre como o cérebro processa o conhecimento.

“Quando o professor entende que a aprendizagem é processada pelo sistema nervoso, que tem regras de funcionamento porque é uma estrutura biológica, ele começa a entender melhor porque determinadas estratégias pedagógicas funcionam e outras são menos efetivas. Assim, o professor consegue escolher e selecionar o que ele deve fazer no dia a dia da sala de aula”.

Inspiração

Entre os participantes do Bernoulli 360º em Brusque estavam educadores do Colégio Froebel, de São Bento do Sul, a primeira instituição de Santa Catarina a utilizar o Bernoulli Sistema de Ensino. O diretor Joel Antônio Tauchen afirmou que o Bernoulli surgiu em um momento de reestruturação da escola e trouxe resultados positivos.

“Na época, queríamos criar um modelo de escola de alta performance. Procuramos um material didático que atendesse às nossas expectativas e o Bernoulli se encaixou perfeitamente. Desde 2016, utilizamos o material com nossos alunos, e nossa escola acabou servindo de inspiração para outras”.

De Tubarão, no Sul do estado, vieram 58 educadores do Colégio Legado. A instituição, com 900 estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio, utiliza o Sistema Bernoulli há dois anos e teve o Colégio São Luiz como modelo para iniciar a parceria.

“O São Luiz foi uma das referências quando avaliamos a mudança para o Sistema Bernoulli. Tudo que ouvimos e vimos sobre os resultados em Brusque foi fundamental para nossa decisão, e estamos muito satisfeitos”, afirmou o diretor Arthur Gaspar da Silva.

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