Quem nunca teve a curiosidade em saber qual a temperatura máxima de um dia tórrido de verão? Ou então, qual o valor mínimo de uma daquelas madrugadas geladas de inverno?
Pois bem, para muitas pessoas é algo muito simples se chegar a um determinado resultado, basta conferir o que o termômetro de rua aponta, dar uma olhada no painel do carro que lá estará o valor, ou ainda, pendurar o filamento de mercúrio junto à árvore e pronto, tenho o resultado. Engana-se quem pensa desta forma. Podemos até chegar a um resultado aproximado, que sirva como referência, mas que jamais pode servir de padrão.
Sei muito bem das dificuldades e exigências que precisam ser empregadas para um método de aferição que seja o ideal, por sinal, usadas pelos órgãos oficiais, para citar apenas duas como exemplo, INMET e EPAGRI. Dentre essas recomendações está o local onde será fixada a estação, que não pode ter influências próximas de concreto, asfalto ou qualquer fonte de calor externo, pois isso pode incrementar além do normal um eventual valor máximo. Deve estar de preferência sobre um gramado.
Outro ponto fundamental, é o tipo de abrigo que servirá de proteção para o sensor de temperatura, no meu caso, um “casulo” de pratos pintados na cor branca, semelhante ao usado pelo INMET, sendo que dentro dele está o equipamento que mede qual a temperatura ambiente, devidamente protegido pelos pratos da ação direta do sol sobre ele, bem como da chuva.
Buscando chegar próximo da excelência, me desloquei até a Epagri de Itajaí, para assim, poder fazer as devidas comparações com aquele órgão oficial, principalmente no que se refere as temperaturas. Dados diários serão recolhidos e comparados. Deixei por lá, uma estação reserva que uso para eventuais testes, ficará por alguns dias, para que assim, eu possa saber qual a real eficácia com relação a proteção deste meu casulo de pratos.
Tudo isso faço tentando atingir a perfeição nas aferições, sei que é difícil, porém, não impossível!