Campeonato de Futsal Amador de Guabiruba começa com partidas em alto nível
Competição deste ano tem mais participantes do que em 2017 tanto no masculino quanto no feminino
Competição deste ano tem mais participantes do que em 2017 tanto no masculino quanto no feminino
O Campeonato Municipal de Futsal Amador de Guabiruba 2018 já começou em alto nível. A competição teve quatro rodadas até o momento, mas o destaque é a grande participação de equipes tanto no masculino quanto no feminino.
Neste ano, 21 times disputam o título no naipe masculino. Uma a mais do que no ano passado. Márcia Watanabe, secretária de Esportes, Lazer e Juventude, diz que a competição tem tido belas disputas, como já é tradicional.
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“O campeonato masculino é uma tradição na cidade. Os times não jogam para brincadeira, o pessoal entra para jogar mesmo”, afirma Márcia. Alguns times mudaram de nome por diferentes razões, por isso, ao olhar a tabela, parece haver mais novidades.
Na verdade, são os mesmo atletas, mas com equipes nomeadas de forma diferente. Por ser tradicional, o Municipal de Futsal Amador também atrai grande público e é um foco de publicidade para empresas guabirubenses.
As partidas deste ano ocorrem sempre aos sábados, no ginásio municipal João Schaefer.
Equipes reforçadas
O masculino sempre reserva jogos intensos. Em meio ao alto nível, o Atlético Guabirubense tem se destacado nos últimos anos.
Com a mesma base, a equipe já levou quatro taças do Municipal: 2013, 2014, 2015 e 2017. Atual campeão, o Atlético se reforçou para este campeonato.
Jelson Debatin, goleiro do time, conta que o time se preparou com treinos semanais às quintas-feiras. Não foram feitos amistosos, mas o ritmo forte dos treinos compensou.
O elenco teve poucas mudanças. Nenhum atleta deixou o time e dois foram adicionados. “Não saiu nenhum, o elenco era reduzido, mas neste ano trouxemos novidades, como dois garotos, de 16 para 17 anos. O Natan Sutil também volta neste ano com tudo para ajudar a gente”, diz Jelson.
O técnico também mudou. Eliseu Boos, que treinou o elenco atleticano até ano passado, saiu. Fabio Schaefer, que era goleiro reserva até 2017, assumiu o comando.
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Finalista do ano passado e campeão em 2016, o Tor Soccer tentou melhorar a preparação para levantar novamente a taça. Foram feitos amistosos para melhorar o entrosamento, já que três atletas novos se juntaram ao time.
“Esse ano fizemos mais amistosos para entrosar mais o grupo, mas todos os atletas têm que estar concentrados nos jogos e dar o seu máximo para conseguir o título”, diz Gustavo Tormena, o Guto, atleta do Tor.
Embora rivais em campo, Tor e Atlético concordam num ponto: o nível é alto e, apesar do histórico positivo, quem não jogar bem fica para trás.
Fórmula de disputa
O naipe masculino tem 21 times, divididos em três grupos de cinco equipes e um de seis. Cada um vai jogar quatro vezes. Passam para a segunda fase os dois primeiros de cada grupo.
Na segunda fase, não existe cruzamento olímpico. São separados primeiros dos segundos colocados e é feito o sorteio. A final será no dia 25 de agosto.
Quem acompanhou os campeonatos dos últimos anos na categoria feminina viu disputas acirradas e jogos intensos. As garotas têm dado show e empolgam a torcida.
O alto nível, o carisma e o envolvimento da torcida com as atletas fizeram a modalidade crescer. No ano passado, foram quatro times participantes. Neste ano, são sete.
Para a secretária de Esportes, o campeonato ganha em qualidade e envolvimento. “A gente fica bem feliz. Estamos dando todo o apoio para os times”, afirma.
Márcia avalia que o crescimento no número de equipes é resultado da abertura das escolas do município para a comunidade. Com isso, mais mulheres passaram a jogar e treinar.
Uma das novas equipes é o Serranas, que estreou com vitória por 6 a 0 sobre o Caresias. Marileia Mota, atleta e responsável pelo time, é conhecida no meio esportivo porque já joga o Amador há dez anos, mas agora resolveu criar um novo grupo.
O nome Serranas é uma homenagem ao município de Anita Garibaldi, que fica na Serra Catarinense. É daquela cidade de onde vêm grande parte da equipe.
Marileia é natural de lá e mora em Guabiruba há mais de 10 anos. Assim como ela, outras atletas, parentes dela, são naturais do município serrano, mas residem na cidade há bastante tempo.
A jogadora diz que ter mais times é bom para o desenvolvimento da modalidade, porque assim mais garotas podem jogar. Ela avalia que o nível da disputa é alto, por isso, beliscar uma final já seria um sonho.
“Não temos perspectiva de título”, admite, mas deixando claro que o time joga para vencer. Ela comemora a goleada logo na estreia.
Atual campeão
O D&S Futsal é forte candidato a ser o campeão. A equipe está focada em fazer bonito.
Samara Bortoletti, a Sammy, atleta do D&S, conta que foram feitos amistosos preparativos. O elenco teve quatro ou cinco mudanças em relação ao ano passado.
São nove atletas inscritas. Sammy faz parte da equipe, mas está fora de combate desde o ano passado porque machucou o joelho.
Perguntada sobre o favoritismo, Sammy diz que o campeonato é forte e desconversa. “Acho que todas as equipes são boas, tem também equipes novas”, afirma.
Fórmula do feminino
Os sete times são divididos em dois grupos, um de três e o outro de quatro equipes. Cada time joga duas vezes na primeira fase.
O primeiro colocado de cada chave passa diretamente para as semifinais. O segundo e o terceiro posicionados vão para as quartas, onde se enfrentam. Os vencedores do cruzamento das quartas passam à semifinal.