Colégio São Luiz recebe alunos intercambistas da Alemanha
Dez jovens integram o grupo
Dez jovens integram o grupo
O Colégio São Luiz recebeu dez intercambistas da Alemanha na última sexta-feira, 4. Os estudantes do Gymnasium Leoninum, da cidade de Handrup, vivenciarão um pouco da rotina na instituição e conhecerão de perto a região. O intercâmbio faz parte do projeto de aproximação entre as instituições dehonianas pelo mundo.
Os jovens vieram acompanhados pela professora Hannah Marie Fleßner e pelo Padre Paulo César Henrique, SCJ. Eles retornam para a Alemanha nesta sexta-feira, 11.
No início deste ano, um grupo de estudantes do Colégio São Luiz passou um mês imerso na cultura alemã, e agora, é a vez da instituição brusquense recepcionar os alunos do país europeu.
Os intercambistas são: Aleyna Gürses, Sophie Markstädter, Anna Ball, Tarja Felschen, Kilian Ruthmann, Antonia Klose, Lina Hammerschmidt, Bastian Giere, Pascal Singer e Robin Mańczyk. Eles tiveram o primeiro contato no Brasil com as famílias dos alunos que já realizaram intercâmbio na Alemanha em anos anteriores, assim como com o próximo grupo que embarca em dezembro de 2024.
Acompanhados da professora de Arte, Música e Biologia, Hannah Marie Fleßner, e do padre Paulo César Henrique, que vive na Alemanha desde 2012 e atua na Pastoral Escolar do colégio de Handrup, os estudantes aproveitaram os primeiros dias para conhecer a região de Santa Catarina.
“A ideia era que eles vivenciassem como é nosso jeito de viver aqui. Eles participaram de jantares com as famílias dos alunos que foram para a Alemanha em 2022, 2023 e 2024, e foi muito bom, pois com a comida típica brasileira puderam sentir um pouco do sabor da nossa cultura. Nos passeios também tiveram essa vivência cultural, como quando os levamos à praia. Ali, com cadeiras, guarda-sol e pé na areia, puderam ver de perto como as famílias se divertem à beira mar”, destaca a coordenadora do Programa Bilíngue, Mariane Werner Zen.
A professora Hannah Marie destaca que na Europa, intercâmbios são bastante comuns e, inclusive, o Gymnasium Leoninum os pratica há muitos anos. Entretanto, esta é a primeira vez que a instituição envia alunos para o Brasil, em um colégio da Congregação.
“Sentimos o mesmo espírito dehoniano de mente e coração aberto. Está sendo uma experiência de vida e aqui se apresenta uma cultura muito diferente. O alemão é mais tímido e aqui as pessoas são mais abertas. Sabíamos que receberíamos acolhimento, mas não imaginávamos que seria tanto e tão bom”.
A professora ressalta que já conheceu os alunos de Brusque que estarão na Alemanha em janeiro de 2025 e que a instituição está preparando uma recepção com muito acolhimento aos brasileiros.
Padre Paulo, que morou em Brusque durante seu tempo de seminário e graduação em Filosofia, afirma que a experiência que os alunos estão tendo no Brasil está sendo única. “Me emocionei algumas vezes já nesta viagem. Eu queria que eles experimentassem esse acolhimento do brasileiro e fico muito feliz de estarem vendo uma outra face da vida. Isso é muito bonito. Além disso, esse contato com as missões dehonianas aqui no Brasil também está sendo importante para eles”.
Aleyna Gürses, 18 anos
– Aqui parece que todos se conhecem. Gostei muito da natureza e da relação dela com a cidade. Professores e alunos parecem bem próximos, têm uma relação de amizade. Aqui há uma alegria de vida.
Sophie Markstädter, 18 anos
– A arquitetura das igrejas é diferente das que eu conheço. Também me chamou a atenção de como as pessoas vivem a Igreja aqui. Já fizemos tanta coisa e tudo foi tão bom.
Anna Ball, 18 anos
– Estou impressionada como as pessoas são afetuosas, como há senso de comunidade. Vejo que há muita proximidade e afeto entre os professores e alunos. Há muita simpatia e positividade, estou achando tudo maravilhoso.
Tarja Felschen, 18 anos
– Eu achava que os brasileiros eram pessoas abertas e comunicativas e realmente são. Antes de vir eu pensava nos sucos, frutas e na natureza que tem aqui e realmente é como eu imaginava. Aqui impera uma alegria, as pessoas são muito próximas umas das outras.
Kilian Ruthmann, 18 anos
– Planejei a viagem, vi muitas fotos e a expectativa se concretizou. Fiquei impressionado com a beleza de Balneário Camboriú. Vou levar o coração aberto dos brasileiros e o jeito afetuoso e carinhoso de ser.
Antonia Klose, 17 anos
– Aqui é bem diferente da Alemanha, é muito bonito. As flores são lindas, a cultura é muito diferente e muito bonita também. As pessoas são muito abertas e afetuosas. Dá pra perceber um grande senso de comunidade.
Lina Hammerschmidt, 17 anos
– A acolhida foi muito boa, a comida é muito gostosa. Fomos na praia, que foi lindo. As paisagens, de modo geral, são lindas. A combinação da natureza com a igreja é linda. Adorei o Santuário de Santa Paulina. A expectativa foi muito superada, principalmente por causa da acolhida. Senti que fomos muito bem recebidos.
Bastian Giere, 18 anos
– Estou muito entusiasmado com a natureza e as paisagens e muito mais com as pessoas. O que vimos em fotos, realmente é igual. Estamos vivenciando uma nova cultura.
Pascal Singer, 18 anos
– As palmeiras chamam muito a atenção, o calor social, a acolhida das pessoas também. Entendo porque as pessoas querem ir para a Alemanha, mas aqui é mais bonito. Acredito que ser aluno aqui no Colégio São Luiz é muito bom. Eu já tive familiares que estiveram no Brasil, fundaram uma escola no Rio Grande do Sul como missionários, então já existia esse contato distante com o país. Meus avós estiveram aqui 20 anos atrás e ainda tinham reais guardados em casa e deram para eu trazer e usar. Foi muito legal.
Robin Manczyk, 18 anos
– É um país muito bonito. Natureza completamente nova para mim. A comida é a melhor que eu já comi. As pessoas são muito amigáveis, te fazem sentir como se fosse parte do grupo. O mesmo senti pelo colégio. Estava muito ansioso para conhecer o Brasil. Era o meu sonho.
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