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Aos 17 minutos do primeiro tempo, o ponta Feijão desviou um cruzamento vindo da direita para que o atacante Neilor cabeceasse para o fundo das redes do goleiro Alceu, no estádio Vidal Ramos Júnior, o Tio Vida, em Lages. Era o gol de empate do Brusque contra o Internacional, no jogo de volta da final da Copa Santa Catarina. Aquele 1 a 1 foi mantido até o apito final para que o quadricolor conquistasse o primeiro título de sua história, naquele domingo, 6 de novembro de 1992, com 3 a 2 no placar agregado.
A Copa SC de 1992 abriu a temporada do futebol catarinense, no primeiro semestre, e foi a competição na qual o Brusque deu seus primeiros passos até a conquista mais famosa, do Campeonato Catarinense, em 13 de dezembro daquele ano.
Naquele torneio, o Brusque viveu uma longa invencibilidade, mas a conquista foi marcada por motivos extracampo: o quadricolor foi eliminado nas quartas de final em junho e voltou para jogar diretamente a grande decisão, mais de quatro meses depois. O título rendeu um ponto extra no Catarinense, mexendo com toda a classificação e moldando a história daquela temporada.
A conquista da Copa Santa Catarina de 1992 completa 30 anos neste domingo, 6, e O Município preparou este especial reunindo entrevistas com cinco personagens que participaram daquela conquista. Eles relembram partes de suas carreiras, seus momentos no Brusque de 1992 e compartilham histórias com o torcedor. As ilustrações são de Ed Carlos Santana. Em 13 de dezembro, será lançada a segunda parte, com foco no Campeonato Catarinense.
Boa leitura!
A final
Internacional 1×1 Brusque
Domingo, 6 de novembro de 1992
Estádio Vidal Ramos Júnior, Lages
Público: 998
Renda: Cr$ 11.255.000
Jogo de ida: Brusque 2×1 Internacional
Inter de Lages: Alceu; Pedro Paulo, Clóvis, Vitor (Gaúcho), Catarina; Bim, Toninho, Volni; Katinha (Gilson), Zé Melo e Áureo.
Técnico: Gilberto Machado
Brusque: Carlos Alberto; Cidão, Clésio, Solis, Washington; Palmito, Müller, Cláudio Freitas; Feijão (Zé Ricardo), Betinho (Itamar) e Neilor.
Técnico: Joubert Pereira
Trio de arbitragem: Dalmo Bozzano, auxiliado por Carlos Roberto Nagel e Valdir Hammes.
Gols: Zé Melo (6′-2ºt – pênalti); Neilor (17′-1ºt).
