Duas pessoas são indiciadas por acidente que matou equipe de remo na BR-376
Nove pessoas morreram no acidente
Nove pessoas morreram no acidente
Duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil em relação ao acidente que matou nove pessoas de uma equipe de remo na BR-376, entre o Paraná e Santa Catarina, no dia 20 de outubro.
Segundo a PC do Paraná, com base nas provas produzidas nas investigações, foram constatadas as responsabilidades criminais do motorista do caminhão e do proprietário do veículo.
Ambos foram indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e lesão corporal culposa em relação ao adolescente que sobreviveu.
“Entendemos que o motorista do caminhão não tinha conhecimento ou habilidade técnica para a condução do veículo, o que caracteriza a imperícia”, explica a PC.
“O laudo pericial revelou que os freios do semi reboque do veículo estavam em condições precárias. Por tanto, o proprietário do caminhão teve uma conduta negligente, ou seja, deixou de adotar as cautelas devidas na manutenção do veículo, o que contribuiu significativamente para o acidente”, complementa.
Os atletas da equipe do projeto Remar para o Futuro estavam em São Paulo participando de uma competição e voltavam para casa com sete medalhas quando sofreram o acidente na rodovia.
De acordo com a PRF, a princípio, uma carreta, conduzida por um homem de 30 anos, teria perdido os freios e colidido na traseira da van, que foi projetada para a frente e colidiu na traseira de um automóvel conduzido por um homem que estava sozinho e não se feriu. Em seguida, a carreta arrastou a van para fora da pista, tombando sobre ela.
Nove pessoas morreram, sendo sete atletas, o técnico da equipe e o motorista da van que foi atingida por uma carreta. As vítimas são atletas Angel Souto Vidal, Helen Belony, Henry da Fontoura Guimarães, João Pedro Kerchiner da Silva, Nicoli Colella Cruz, Samuel Benites Lopes, Vitor Fernandes Camargo, o coordenador e técnico Oguener José Tissot da Costa e o motorista Ricardo da Cunha Leal.
Um velório coletivo aconteceu dois dias após o acidente, no salão principal da Sede Campestre, em Pelotas (RS).
Apenas um atleta sobreviveu e o motorista da carreta sofreu ferimentos leves. Os dois foram levados ao Hospital São José, em Joinville, e receberam alta dois dias após o acidente.
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