Júri condena homem que assassinou outro por acreditar que ele havia feito “macumba” para matar seu galo em Botuverá

Vítima apenas segurou o animal, que se debateu e caiu morto no chão

Júri condena homem que assassinou outro por acreditar que ele havia feito “macumba” para matar seu galo em Botuverá

Vítima apenas segurou o animal, que se debateu e caiu morto no chão

Antônio Ribeiro, que matou um homem com uma facada no pescoço por acreditar que ele havia feito “macumba” para matar seu galo, em Botuverá, foi condenado a 12 anos de prisão pelo Tribunal do Júri. O julgamento ocorreu nesta sexta-feira, 16, no Fórum da Comarca de Brusque.

O crime aconteceu em 9 de setembro de 2018, um domingo, no bairro Ribeirão do Ouro. Segundo a sentença, por volta das 17h, a vítima, Rodrigo Leandro Barboza, convidou um colega para ir até a casa de Antônio para olhar as galinhas dele.

Rodrigo tinha interesse em comprar o galo de estimação de Antônio, chamado Cuitelo, mas o dono já havia informado que não o venderia, pois o animal também pertencia ao filho dele, de 7 anos.

Ao chegarem à residência, Antônio convidou Rodrigo para ver as galinhas nos fundos do terreno. Após mostrar os animais, o réu também exibiu o galo. Na sequência, Rodrigo pegou o animal no colo e, ao colocá-lo no chão, ele se debateu e caiu morto.

Nesse momento, o cunhado de Antônio, que também estava no local, acusou Rodrigo de ser “macumbeiro”. Ao ver o animal morto e ouvir a acusação, Antônio entrou em casa, pegou uma faca e disse à vítima: “ou você faz o meu galo voltar ou você morre”.

Em seguida, desferiu um golpe de faca no pescoço de Rodrigo. A vítima saiu correndo, e Antônio o perseguiu. A filha do réu tentou impedi-lo, segurando-o pelo braço, mas ele se desvencilhou e continuou a perseguição. Rodrigo conseguiu fugir para uma área de mata.

Momentos depois, a filha de Antônio encontrou Rodrigo caído de lado, gemendo de dor. Ele morreu cerca de trinta minutos depois.

Sentença

O júri entendeu que Antônio cometeu homicídio por motivo fútil, já que sua conduta foi desproporcional. “(…) a vida humana tem valor maior que a vida animal. Tanto é que, diante da constatação da morte de seu animal de estimação, Antônio usou de atitude desmoderada para demonstrar seu descontentamento, matando a vítima”.

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