Bruno da Silva
[email protected]
Juliana Hoffmann, de 40 anos, trabalhava em um estúdio de pilates até o nascimento de sua segunda filha, Luna. O que ela não imaginava na época é que, depois disso, teria mais três filhos, sendo que o caçula é João, que completou recentemente três meses.
Ela e o marido Edi Carlos, moradores do bairro Cedrinho, têm cinco crianças: Laís, de 12 anos, Luna, de 8, Lisa, de 4, Miguel, de 2, além do caçulinha João.
A mais jovem de meninas começou a ir à escola neste ano, enquanto as duas mais velhas estudam à tarde. A rotina da família é agitada e, por isso, são necessárias regras.
“A nossa vida acontece com eles em torno. Meu marido é empresário e trabalha em home office, no meio dessa muvuca, mas acaba me ajudando muito. Eles estão sempre pedindo alguma coisa, então é bom ter ele sempre em casa. E, de manhã, a mais velha nos ajuda também quando tem alguns apuros”, relata.
Para isso, cada criança tem a sua função para a organização da casa. “Mas cada um tem sua função dentro de casa. Somos uma família grande, não tem como deixar “a Deus dará”, tudo precisa ser bem regradinho. A Lisa e o Miguel também têm algumas funções, claro que mais simples, mas já para crescerem dentro das regras de organização”, destaca.
Continua após o anúncio
Crescimento da família
O casal inicialmente pensava em ter dois filhos. Segundo Juliana, a espiritualidade foi o que os levou a se abrir para ter uma família maior.
“Em oração, percebemos que deveríamos nos abrir à vida, que era o nosso chamado. A nossa vocação no nosso matrimônio é estarmos abertos a mais filhos”.
O quinto filho, que nasceu neste ano, foi uma bonita surpresa, principalmente porque veio pouco depois de o casal perder um bebê por um aborto espontâneo.
“Quando o Miguel tinha dez meses, eu engravidei. Aí, foi uma surpresa. Contamos para a família que estávamos esperando um bebê durante a comemoração de Ano Novo e, poucas semanas depois, perdemos o bebê. Quatro meses depois, engravidei do João. Foi uma grande alegria. A gente sempre tem consciência que podemos ter mais filhos, é a nossa vida. É sempre uma grande bênção”, garante.
A rotina é agitada, mas Juliana assegura que é uma alegria ter uma casa cheia de crianças. “Eu me sinto honrada de ter tantas crianças”, resume.

Continua após o anúncio
“É um amor imensurável”
O casal Juliana e Edcarlos participa da Pastoral Familiar do Azambuja e dá catequese para noivos nos domingos à noite em sua casa. Ela conta que muitas pessoas têm medo de ter filhos, mas destaca a satisfação por ser mãe.
“Algumas pessoas acham muita responsabilidade ou têm receio sobre gastos. O conselho que damos é que as pessoas se entreguem a esse amor. Não está vinculado à quantidade de filhos, não somos melhores porque temos cinco filhos, além de outros dois no céu, mas ao amor que se entrega a eles. Não é preciso ter medo, Deus vai nos capacitar. É um amor imensurável. Viemos para servir e esta é a melhor forma de fazer isso dentro do matrimônio”.
Juliana conta que já mais do que “dobrou a meta” em relação ao número de filhos que esperava ter, mas não descarta aumentar ainda mais a família.
“Estamos velhos (risos), mas não dá para bater o martelo. Estamos neste barco. Superamos todas as nossas expectativas tendo cinco filhos, mas não dá para dizer que não virão mais”.
Você está lendo: “Não dá para dizer que não virão mais filhos”, diz brusquense que é mãe de cinco aos 40 anos
Leia também:
- Brusquense não pensava em ter filhos quando jovem, mas criou dez: “tenho muito orgulho deles”
- “Não tinha luxo, mas nunca faltou nada”: brusquense relembra desafios para criação de seis filhos
- Aos 43 anos, brusquense foi mãe de quarto filho: “somos uma comunidade dentro de casa”
- Mãe de cinco, brusquense superou doença do marido e incêndio da casa: “trabalhava pensando nos meus filhos”
- Brusquense foi surpreendida com gêmeos e tornou-se mãe de cinco aos 31 anos