Polícia descobre que empresário forjou própria morte na Serra catarinense e esclarece crime
Crime começa com homem encontrado morto em veículo em São Cristóvão do Sul
Crime começa com homem encontrado morto em veículo em São Cristóvão do Sul
Uma investigação da Polícia Civil descobriu que um empresário que teria sido morto em 15 de fevereiro em Santa Catarina forjou a própria morte. Após a farsa, ele deixou parte de um dedo e dentes na casa da namorada, no bairro Velha Central, em Blumenau. Dois homens foram presos nesta sexta-feira, 28, em Navegantes e Itajaí, em razão do crime.
Conforme a polícia, a trama tem início com a localização de um corpo carbonizado em um veículo na cidade de São Cristóvão do Sul, na Serra catarinense. O corpo encontrado seria do empresário, que estava com pendências trabalhistas com funcionários e aplicava golpes com venda de placas solares. Este teria sido o motivo do assassinato.
Cinco dias depois, agentes da Polícia Civil de Curitibanos e de Blumenau foram acionados para ir até a casa da namorada do empresário. No quintal dela, havia sido jogado parte de um dedo e dois dentes.
No dia seguinte, 21, ela passou a receber ameaças por telefone. Um homem dizia que o corpo carbonizado no veículo não era do namorado dela.
Ele também encaminhou um vídeo em que um homem aparece espancado e, em seguida, carbonizado envolto em pneus, e alegou ainda que o dedo e dentes teriam sido utilizados para comprovar a morte.
Após troca de informações entre as unidades policiais, foi descoberto que o empresário estava vivo e que tudo era uma farsa para enganar funcionários, clientes e seguradoras, já que ele havia feito seguro de vida e veicular.
A polícia conseguiu localizar o segundo suspeito envolvido na trama da morte falsa. Além disso, descobriu que a pessoa carbonizada no veículo em São Cristóvão do Sul seria um homem em situação de rua da região de Curitibanos, na Serra. A identificação ainda será confirmada após exame de DNA.
Durante as investigações, a namorada do empresário ainda teve vídeos íntimos divulgados entre familiares e colegas de trabalho. O material, na ocasião, estava na posse do namorado.
Em relato informal aos policiais, os suspeitos confessaram o crime. Eles acreditavam que poderiam se livrar das pendências financeiras.
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