Prefeitura de Guabiruba decide manter decisão de não instalar radares nas ruas
Após avaliação do comportamento dos motoristas, prefeito afirma que não há necessidade de monitoramento eletrônico
Após avaliação do comportamento dos motoristas, prefeito afirma que não há necessidade de monitoramento eletrônico
A Prefeitura de Guabiruba, após avaliação do comportamento dos motoristas da cidade, decidiu manter a decisão de não implementar radares para monitoramento eletrônico das vias. A proposta surgiu em 2017 e, ainda naquele ano, a administração municipal recuou na decisão ao perceber melhora nos índices de velocidade praticados pelos condutores.
Durante o ano de 2018, seria feita uma avaliação do comportamento dos motoristas e, de acordo com o prefeito Matias Kohler, não há necessidade da aplicação do monitoramento. “O que se percebeu ao final do ano, com o monitoramento da Polícia Militar, foi uma redução no número de acidentes, embora ainda haja algumas ocorrências”, comenta.
O projeto da instalação de radares segue, portanto, em segundo plano para a administração, porém, a ideia não está completamente descartada.
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“É o comportamento dos motoristas que vai indicar a necessidade. Se houver um nível satisfatório da velocidade praticada, não vamos utilizar”, pontua Kohler. Caso se apresente a necessidade de um controle mais rígido dos condutores, os radares podem ser implementados a qualquer momento.
Ainda em 2017, foi realizada uma licitação e uma empresa foi a vencedora para fazer a instalação, porém, a documentação não foi assinada, o que permitiu que a prefeitura voltasse atrás na decisão. Se for decidido implementar o monitoramento, será necessário um novo processo licitatório, que dura entre 30 a 40 dias, pois o antigo passou do prazo de 12 meses.
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Relembre
Em 2017, a Prefeitura de Guabiruba realizou uma campanha de trânsito para conscientizar os motoristas sobre o limite de velocidade de 50 quilômetros por hora dentro da cidade e também informar sobre a previsão de instalação de radares.
Mas a implantação do monitoramento eletrônico foi adiado após manifestações da população e a mudança no comportamento dos motoristas, o que, à época, levou a administração municipal a acreditar que a direção responsável é possível sem a utilização do radar.
Quando a prefeitura voltou atrás na decisão de instalar os radares, a Polícia Militar discordou, afirmando que, mesmo que o equipamento cause descontento à população, é necessário.