Psicólogo de Blumenau denunciado por abusar sexualmente paciente é condenado; saiba pena
Ele foi condenado em primeira instância, recorreu e teve a pena mantida na segunda instância
Ele foi condenado em primeira instância, recorreu e teve a pena mantida na segunda instância
O psicólogo de Blumenau, José Machado, acusado de abusar sexualmente de uma paciente, teve a pena mantida na segunda instância na última quinta-feira, 4. Ele foi julgado em primeira instância e condenado, mas o réu entrou com recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).
Em primeira instância, José Machado foi condenado à pena de cinco anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado. Ele ainda foi condenado a indenizar a vítima em R$ 50 mil.
No julgamento em segunda instância, o relator Desembargador Luiz Neri Oliveira de Souza, diz no voto que, por unanimidade, o TJ-SC decidiu “conhecer do recurso e dar-lhe parcial provimento apenas para, afastando a negativação dada ao vetor culpabilidade, readequar a pena definitivamente estabelecida para 5 anos, 2 meses e 6 dias de reclusão, mantidos os demais termos sentenciais”.
Sendo a nova pena diminuída em oito meses da condenação inicial, fixando em cinco anos, dois meses e seis dias de prisão.
As denúncias foram registradas em 2019, quando a jovem tentou cometer suicídio e acabou sendo hospitalizada. Durante a internação, acabou narrando o tratamento com o “dr Jota”, como ele é conhecido.
Nas sessões, ele usaria de hipnose para abusar da vítima. Ele também teria ministrado medicamentos psiquiátricos a ela, conduta vetada para psicólogos. José Machado também é conhecido por ser palestrante e autor.
“Mesmo depois das denúncias e condenação junto ao CRP-SC ele manteve consultório aberto e convenceu clientes a lhe defender nas audiências. O Conselho Regional de Psicologia demorou demais para concluir o procedimento”, relata a advogada da vítima, Rosane Martins.
Além da denúncia no Conselho, ela também registrou o caso na esfera criminal e civil, para que a jovem receba reparação dos danos morais. A defensora pede que, caso José Machado continue a atender, a conduta seja denunciada.
*Colaborou Yasmim Eble
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