TJ-SC mantém condenação de veterinária do Zoobotânico de Brusque que fraudou atestados médicos
Dois médicos que estavam envolvidos nas fraudes também tiveram suas sentenças mantidas
Dois médicos que estavam envolvidos nas fraudes também tiveram suas sentenças mantidas
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) manteve a condenação de Milene Pugliesi Zapala, veterinária do Zoobotânico de Brusque, acusada de fraudar oito atestados médicos entre 2017 e 2018. Dois profissionais que forneceram os itens necessários para as falsificações também tiveram suas sentenças mantidas.
Milene foi condenada a um ano e oito meses de reclusão, em regime aberto, e 16 dias-multa. O médico que forneceu os itens para a fraude duas vezes foi condenado a um ano e dois meses de reclusão, em regime aberto, e 11 dias-multa.
O outro profissional, que fez a ação seis vezes, foi condenado a um ano e seis meses de reclusão, também em regime aberto, e a 15 dias-multa. Todos os réus deverão pagar as custas processuais.
Além disso, eles também deverão pagar à prefeitura o valor de um salário mínimo, e também cumprir serviços à comunidade uma hora por cada dia de condenação. Todos têm o direito de recorrer em liberdade.
Consta no inquérito civil que a servidora requereu, pelo menos oito vezes, licenças para tratamentos de saúde no período. Nessas ocasiões, ela usou atestados falsos, preenchidos e assinados por ela e não pelos médicos que a teriam atendido.
A fraude só foi possível de ser feita, segundo o Ministério Público, que propôs a ação judicial, pois os médicos citados nos atestados forneceram a ela os documentos em branco e seus respectivos carimbos. Um deles entregou os itens a ela duas vezes o outro, seis.
É dito no processo que, durante a investigação, todos os denunciados não forneceram material para o exame grafotécnico, que identifica a veracidade de assinaturas através de particularidades que são diferentes em cada pessoa.
Com isso, foi mantida a condenação e as penas que haviam sido aplicadas na primeira instância.
A reportagem de O Município entrou em contato com a advogada de Milene para uma possível manifestação. A servidora, no entanto, afirmou por meio da advogada que não tem interesse em se manifestar sobre o caso.
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