VÍDEO – Conheça nova tecnologia usada pelo Hospital Imigrantes para cirurgias de coluna
Primeira paciente operada aguardava há quase três anos pelo procedimento
Primeira paciente operada aguardava há quase três anos pelo procedimento
O Hospital Imigrantes realizou as primeiras cirurgias de coluna utilizando o neuronavegador, tecnologia de ponta voltada à precisão cirúrgica em procedimentos complexos. O equipamento, adquirido no fim do ano passado por meio de emenda parlamentar e recursos próprios do hospital, foi utilizado pela primeira vez na cirurgia da paciente Ivanilde Voss Antunes, que aguardava há quase três anos por uma oportunidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O procedimento marcou o início de uma nova fase para o hospital, que passa a contar com um dos recursos mais modernos do país para cirurgias de coluna e crânio. A paciente, natural de Indaial (SC), passou pela operação com acompanhamento de uma equipe multiprofissional altamente treinada.
Segundo a filha, Cristiane Antunes Schneider, o resultado superou as expectativas da família. “Fomos informadas que a cirurgia seria feita com esse novo aparelho e que toda a equipe estaria envolvida. Foi tudo incrível, desde o atendimento no centro cirúrgico até a UTI. Minha mãe não conseguia mais caminhar, sentia fortes dores e chegou a se aposentar por invalidez em razão dos problemas na coluna”, relatou.
As primeiras cirurgias com uso da nova tecnologia ocorreram na quarta, 26, e sexta-feira, 28, após intenso treinamento com médicos, enfermeiros, instrumentistas e equipe de apoio, promovido pela empresa responsável pela tecnologia. Os dois primeiros procedimentos, realizados pelo SUS, foram conduzidos pelo neurocirurgião Rafael Cordeiro dos Santos. A terceira cirurgia foi feita via convênio pelo ortopedista Paulo Vinícius Silva Salustiano.
Segundo Rafael, a tecnologia representa um avanço decisivo. “Com o neuronavegador temos uma visualização detalhada das estruturas ósseas e podemos posicionar os implantes com precisão milimétrica. Isso reduz significativamente o risco de lesão neurológica e melhora o tempo de recuperação dos pacientes”, explica.
Ele destaca ainda a importância de um hospital filantrópico contar com esse nível de tecnologia.
“Já atuei em outras instituições públicas que não tinham esse recurso. No IMAS/Imigrantes, temos materiais que só vi em grandes centros, como microscópio cirúrgico, craniótomo e agora a navegação. Isso nos permite oferecer um atendimento de excelência e segurança, comparável aos melhores hospitais do país”, afirma o médico, que acompanhou toda a evolução do IMAS/Imigrantes em poucos meses de trabalho na instituição. “É impressionante o quanto o hospital cresceu em tão pouco tempo. É algo que normalmente levaria anos para acontecer. Não perdemos em nada para nenhum hospital de referência”, completa.
Crédito: Magda R. Mendes/ Imigrantes
Além do SUS, o neuronavegador também está disponível para pacientes particulares e de convênio. Foi o caso do paciente operado pelo Médico Ortopedista e Especialidade em Cirurgia da Coluna Vertebral, Paulo Vinícius Silva Salustiano, em um procedimento de escoliose de alta complexidade.
“Esse tipo de cirurgia exige precisão tridimensional, envolve riscos neurológicos e requer um planejamento muito cuidadoso. O neuronavegador permite que os implantes sejam posicionados com exatidão, reduzindo riscos e oferecendo mais segurança para a equipe e para o paciente”, explica.
A Coordenadora de Órteses, Próteses, Materiais Especiais e Equipamentos, Magda R. Mendes, que acompanhou todo o processo de aquisição do equipamento junto à diretoria do IMAS em uma feira de saúde em São Paulo, celebrou a realização das primeiras cirurgias como uma vitória pessoal e institucional.
“Ver esse equipamento em uso, beneficiando pacientes que estavam há anos na fila, é a certeza de dever cumprido. Treinamos toda a equipe, com diferentes horários, abordando desde a parte técnica até os detalhes de funcionamento do aparelho. Ver tudo isso funcionando agora, com resultados tão positivos, é emocionante”, destaca.
Para Magda, a humanização no atendimento é o que norteia a atuação do hospital. “Independente se o paciente é SUS ou particular, o foco é sempre o mesmo: oferecer o melhor resultado possível, com segurança, precisão e acolhimento. O neuronavegador é um símbolo disso — da tecnologia a serviço da vida”, completa.
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